As autoridades brasileiras resolveram aumentar o tom do discurso de campanhas de conscientização. A prova é o novo vídeo que faz parte de campanha lançada às vésperas do carnaval para convencer os foliões a não ingerir álcool e depois dirigir, feito a pedido do Ministério das Cidades.

As imagens mostram o resgate fictício de vítimas de um acidente de trânsito, com a presença de muito sangue, em que cada elemento é comparado a um símbolo do carnaval.

Enquanto um cadáver é coberto com um saco plástico, por exemplo, aparece no vídeo a palavra “fantasia”. As viaturas dos bombeiros são os carros alegóricos. E assim por diante.

O slogan é “não seja vítima do álcool. Seu carnaval não precisa acabar assim”.

Ontem, em coletiva, o ministro das Cidades, Aguinado Ribeiro, disse que o uso de cenas fortes é o caminho adequado para chamar a atenção da sociedade.

Apesar de se tratar de uma peça de ficção, as cenas mostradas em outros vídeos que foram ao ar desde o início do ano, também do Ministério das Cidades, mostram acidentes reais.

Na série “Resgates”, pessoas comuns são colocadas para observar e comentar o que sentiram diante de colisões de automóveis. Parte dos acidentes mostrados – de forma anônima – deixou vítimas fatais (um episódio do tipo pode ser visto ao final).

Todos os vídeos fazem parte da Operação Rodovida, em vigor desde dezembro do último ano, que inclui tantos ações de conscientização como a concentração de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal nos trechos mais fatais das estradas brasileiras.