A Polícia Civil vai intimar para depor o condutor do veiculo Honda Civic, que vira na contramão logo após o acidente

Diogo Machado Teixeira, 36 anos, após matar José Pedro Alves da Silva, 21 anos, na madrugada da última segunda-feira (11), quando colidiu sua caminhonete L200, contra o táxi em que o jovem estava, disse que vai participar de campanhas contra direção perigosa.

As informações foram repassadas pelo delegado Wellington de Oliveira, da 1ª Delegacia de Campo Grande, na tarde desta quinta-feira (14) quando a Polícia Civil fazia nova perícia no local do acidente para determinar a velocidade dos veículos envolvidos.

Diogo admitiu ter bebido, mas nega que o acidente ocorreu por causa do álcool e da alta velocidade. Ele teria dito que estava olhando para o celular e esse seria o motivo do ocorrido.

Ainda segundo Wellington, Diogo afirmou que está disposto a ajudar a família das vítimas e quer levantar uma bandeira para que as pessoas que bebem não saiam ao volante. O teste de alcoolemia dele registrou 0,59 mg/l – considerado embriaguez. “Perante a lei, é o dobro o que a legislação permite”, ressaltou o delegado.

Desde 29 de janeiro, a Lei Seca ficou mais rígida, impondo tolerância zero para o consumo de álcool para os condutores.

Polícia vai intimar condutor do Honda Civic

A Polícia Civil vai intimar o condutor do veiculo Honda Civic, que virou na contramão logo após o acidente, para depor sobre o caso. A colisão ocorreu na Avenida Afonso Pena esquina com a Rua Bahia. José Pedro Alves da Silva morreu na hora. O taxista Sebastião Mendes Rocha, 51 anos, e o passageiro Ramon Rudiney Tenório, 21 anos, estão hospitalizados.

Wellington de Oliveira informou que, por meio de denúncia anônima, a polícia conseguiu chegar ao nome do condutor. Sem informar a identidade do motorista, ele confirmou que policiais já estão procurando o motorista para intimá-lo a depor. Está descartada a possibilidade de racha. “Os carros não estavam emparelhados e a velocidade do Civic estava baixa”, disse o delegado. Contudo, o motorista pode responder por omissão de socorro, já que viu o acidente e não parou para prestar ajuda.

Ainda segundo Oliveira, a polícia vai procurar outros locais que tenham câmeras de segurança para embasar as investigações e dizer em que circunstância ocorreu o acidente. O delegado informou que a polícia vai solicitar a Rádio Blink, que fica na rua Bahia, antes da avenida Afonso Pena, as imagens da data do ocorrido.