Segundo assessoria do Hospital das Clínicas de Teresópolis, Ernestina Santos, 62 anos, morreu às 5h20 desta quarta-feira elevando para 15 o número de mortos do acidente com o ônibus da Viação 1001, que fazia o trajeto Itaperuna-Rio de Janeiro, na segunda-feira.

Ernestina estava em estado grave e viajava com a cunhada, Zenalda Pereira Frades, 73 anos, que morreu na hora.

O motorista do ônibus que só foi retirado durante a madrugada de ontem, de dentro do veículo, Eduardo Fernandes, 44 anos, seria enterrado agora pela manhã, em Itaperuna, no noroeste Fluminense.

Continuam internados em Teresópolis seis passageiros do ônibus. Já no Hospital Municipal Miguel Couto, no Rio, outras duas vítimas do acidente, que foram levadas de helicóptero para a capital fluminense, seguem internadas. Uma delas, o alemão Frank Kern, está com politraumatismo e também inspira cuidados. Vera Lúcia de Paula, 61 anos, está estável.

Cinco sobreviventes do acidente tiveram alta do hospital de Teresópolis na tarde de ontem. Deixaram a unidade hospitalar Vanilton de Souza, Maria Eduarda de Paula Lopes, Wélika de Souza Malakias, Daniel dos Santos Oliveira e Emerson Turques da Silva.

Turques viajava no coletivo com seus pais, Edes Moraes da Silva e Lúcia Florido Turques da Silva, e a avó Ilma da Silva Florido, que faleceram no acidente. Eles foram enterrados no final da tarde, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

O ônibus caiu numa ribanceira da estrada Rio-Teresópolis na tarde de segunda-feira, quando seguia de Itaperuna, no norte fluminense, para o Rio, matando 15 pessoas. Relatos de testemunhas apontam que houve falha no freio do veículo, que chegou ainda a atingir, sem gravidade, outros dois carros antes de bater contra diversas árvores.

A polícia instaurou inquérito para investigar as causas do acidente. Outra hipótese avaliada é que o motorista tenha passado mal na condução do veículo. Segundo o tacógrafo recolhido pela perícia, o ônibus estava a 80 km/h quando bateu.