Passageira de mototaxi bateu cabeça no chão e sofreu traumatismo leve; envolvido em acidente afirma que sinaleiro “apagado” dificulta visualização entre o verde e vermelho

Duas motocicletas se chocaram nesta manhã, no cruzamento da avenida Joaquim Murtinho com a rua Pedro Celestino, centro de Campo Grande. A passageira de um dos veículos sofreu traumatismo craniano. Moradores próximos ao acidente culparam uma suposta falha no sinaleiro como motivo do desastre.

O mototaxista Roberto Moreira Rodrigues, 32, disse que descia pela rua Pedro Celestino, atravessou o sinal que, segundo ele, estava aberto, quando fora surpreendido pela outra motocicleta, conduzida por Lidiane Fidélio do Nascimento, 28,, que transitava pela Joaquim Murtinho.
Com a batida, a passageira da mototaxis, Rosângela Teles, 28, caiu no chão. Antes, o capacete que ela usava saiu de sua cabeça.

Um militar do Corpo de Bombeiros disse que a vítima sofreu traumatismo craniano encefálico leve e fora conduzida até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino. Ela seguia do conjunto Vale do Sol até um igreja evangélica situada na Avenida Elias Zahran.

“O meu sinal estava verde”, disse o mototaxista.

Já Lidiane do Nascimento, a condutora da outra motocicleta quebrou o tornozelo e sua colega, que seguia na garupa, sofreu um corte num dos braços. As duas, que pretendiam fazer compras no Mercadão Municipal, foram levadas para o hospital da Santa Casa.

Três pessoas ouvidas pela reportagem repetiram o argumento do mototaxista e disseram que o semáforo do cruzamento da Pedro Celestino com a Joaquim Murtinho apresenta falhas. No caso, segundo elas, não dá para diferenciar o verde do vermelho porque a luz do sinaleiro estaria fraca.

Adair Cosme, 43, disse que uma semana atrás, cruzava de carro a Joaquim Murtinho quando se chocou com uma motocicleta. “Não dá para saber se o sinal está verde ou vermelho”, reclamou.

A dona de casa Rosaura de Medeiros, 52, moradora próxima ao acidente também culpa o semáforo: “está demais o número de acidentes aqui, principalmente nos fins de semana”.

O pintor de paredes Wuender Fidélio, 21, irmão de Lidiane, disse ter observado a falha do sinaleiro e também culpou o equipamento pelo acidente.