Romolo Donizete da Silva, 48, morreu no dia 7 de setembro de 2009 perto do Aeroporto Santa Maria; Polícia Civil investiga as circunstâncias do acidente

A Polícia Civil poderá indiciar Paulo Rubem Willig, construtor da aeronave ZODIAC CH 601 XL, nº série 6774, prefixo PU PTG, pela morte do piloto Romolo Donizete da Silva, 48. No dia 7 de setembro do ano passado, a aeronave caiu nas proximidades do Aeroporto Santa Maria, na Capital.

O ultraleve era de Arly Rosa da Serra, que também pode ser indiciado. O caso é investigado pelo delegado Welington de Oliveira, do 4º Distrito Policial.

Rômulo, piloto de avião agrícola, estava fazendo um voo experimental com aeronave de um amigo. O monomotor tinha seis meses de uso.

O caso

Uma manobra arriscada teria resultado na queda do monomotor experimental às 17h40 de segunda-feira, 7 de setembro de 2009. O piloto, Romolo Donizete da Silva morreu na hora.

Testemunhas disseram aos bombeiros que uma asa se soltou fazendo com que o monomotor caísse de bico em um pasto. Com o impacto, o piloto morreu na hora.

O primeiro a chegar ao local da queda foi Celso Ricardo que jogava bola próximo de onde aconteceu o acidente. Ele disse que escutou um barulho forte e foi em direção. “ Quando cheguei o avião já estava pegando fogo. Consegui tirar o corpo do piloto de dentro, mas ele já estava morto. Apaguei o fogo com os extintores do meu carro”, relatou ele ao Midiamax naquele dia.

Um outro piloto que não quis se identificar afirmou que Rômulo era um piloto experiente e que o avião foi mal construído. “ Essa aeronave foi construída no aeroporto sem a devida preocupação”, afirmou.