Com o objetivo de buscar soluções para diminuir os acidentes de trânsito na Capital, autoridades de diversos órgãos de trânsito estiveram presentes hoje (13) na 4ª reunião do Grupo de Gestão Integrada (GGIT). Uma das novidades da reunião foi a apresentação do relatório de acidentes com vítimas fatais do mês de maio e junho. Uma equipe ficou responsável por ir até os locais dos acidentes, tirar fotos e reunir todas as notícias envolvendo vítimas na Capital.

Segundo a Companhia Independente de Polícia de Trânsito (Ciptran), em maio foram cinco mortes em acidentes de trânsito e quatro em junho, totalizando 23 mortes desde janeiro de 2010. Esses números podem ser ainda maiores quando a rede hospitalar integrar o sistema e houver um acompanhamento pós-hospitalar de 30 dias após os acidentes. Devido ao alto índice de acidentes envolvendo motociclistas, o tema gera preocupação.

Dos quatro acidentes fatais, três envolviam motociclistas. Para Vera Lúcia de Matos, técnica em Educação para o Trânsito da Agetran, na maioria dos acidentes houve falha humana, pois eles trafegavam acima da velocidade permitida. “Acreditamos que se as leis de trânsito fossem respeitadas, esse índice seria bem menor”, indaga Vera Lúcia de Matos. Segundo dados da Ciptran, deixar de usar o cinto de segurança e avançar sinal vermelho são os autos de infração mais praticados no mês de junho.

E o aparelho celular é apontado como vilão em muitos casos de acidentes. “É comum em cada dez motociclistas, nove usarem o celular no trânsito. Mas, como a maioria não admite, já que deveriam estar com as duas mãos no guidão, estamos tirando fotos”, afirma o chefe de Fiscalização da Agetran, Éder Vera Cruz da Silva.

Os resultados obtidos em cada reunião com o pedido das providências cabíveis serão apresentados e enviados em forma de ofício do GGIT para os órgãos competentes para que possam ser analisados.