Vizinho PM alega que foi agredido por professora em condomínio na Capital
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O subtenente, de 46 anos, suspeito de ter agredido a coronhada uma professora, de 56 anos, em um condomínio no bairro Taquarussu, em Campo Grande, alega que agiu em legítima defesa. Ele conta uma nova versão sobre os fatos ocorridos na última quarta-feira (13).
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A professora relata ter sido agredida injustamente pelo subtenente, que também é síndico do condomínio onde ambos moram. Na data dos fatos, a mulher relata que foi até o apartamento do síndico para relatar sobre a falta de segurança no local, visto que o porteiro estaria dormindo no horário de trabalho. Contudo, em sua versão, quando o subtenente saiu do seu apartamento já foi para cima dela.
Apresentando uma segunda versão do caso, o subtenente revela que também registrou um boletim de ocorrência contra a professora, por lesão corporal. Em sua versão, ele relata que estava em seu apartamento, quando a professora teria chegado ‘alterada’ dando chutes e murros na porta.
Momento no qual saiu para fora, a fim de verificar o que estava acontecendo, e foi surpreendido pela mulher. Ainda, detalha que ela teria ido para cima dele, desferindo um tapa em seu rosto, socos e pontapés. Além de proferir insultos como ‘policialzinho de merda’ e ‘sindicozinho de merda’.
Conforme consta no boletim de ocorrência, então para ele conseguir cessar a injusta agressão, o subtenente precisou contê-la, imobilizando no chão com os meios necessários. “Ela quase derrubou minha porta, me xingando, visivelmente embriagada, os moradores saíram para ver o que estava acontecendo e presenciaram os fatos”, disse o subtenente em seu posicionamento.
Professora denúncia agressões
Segundo o relato da vítima, conforme consta no boletim de ocorrência, ela é moradora há mais de 30 anos do condomínio, no qual o subtenente seria o síndico. Com isso, na data dos fatos, a mulher teria ido até o apartamento do policial para reportar um problema ocorrido horas antes.
Ao chegar no apartamento do síndico, não foi atendida. Contudo, quando estava voltando para o seu apartamento, o subtenente teria saído no corredor e perguntado quem estava batendo na porta dele.
A professora afirmou que havia sido ela, mas ao chegar próximo dele para conversar, ela relata que o subtenente, em posse de uma arma, teria passado uma rasteira e desferido algumas coronhadas em seu rosto.
Ainda, segundo ela, as agressões só pararam quando o seu esposo – que também é PM – apareceu. A professora encaminhou imagens de hematoma no rosto ao Midiamax, que não serão expostas para preservar a vítima.
Nota da Polícia Militar na íntegra:
“Informamos que a PMMS está ciente dos fatos, e por meio de sua Corregedoria-Geral, instaurou procedimento para averiguar os fatos e analisar a conduta do policial militar.
As duas partes envolvidas diretamente deram relatos bastante diferenciados sobre o ocorrido, sendo que houve registro de boletins de ocorrência por parte dos dois envolvidos na Delegacia. Por isso, além do procedimento instaurado, aguardamos os trâmites conduzidos pela Polícia Civil para uma melhor análise da situação.
Assim, a Polícia Militar do Mato Grosso do Sul reafirma seu compromisso inabalável com a ética, o respeito e a integridade em todas as suas relações, seja público interno ou externo, salientando que não toleramos qualquer tipo de comportamento que viole nossos princípios e valores”.
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