Um desentendimento entre o suposto presidente do Seesvig (Sindicato dos Vigilantes) de Campo Grande e um vigilante terminou em agressão na tarde desta terça-feira (8). Um vídeo registrado por testemunhas, inclusive, mostra o momento em que o vigilante é agredido com um tapa no rosto.
A vítima da agressão é gerente de uma empresa de segurança e procurou a reportagem do Jornal Midiamax para relatar os fatos. O vigilante contou que foi ao sindicato para apresentar uma carta de recusa do desconto anual. Ou seja, para solicitar que o desconto anual não seja feito aos vigilantes da empresa gerenciada por ele.
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Contudo, ao chegar no sindicato, ele teria sido impedido de entrar. “Ele me proibiu de entrar, me agrediu e a esposa dele agrediu outra funcionária da nossa empresa. Depois, ele foi no carro dizendo que ia pegar uma arma”, relatou.
No vídeo registrado por testemunhas e enviado à reportagem, é possível ver o suposto presidente dizendo que há um e-mail para que o vigilante mande as informações. Em seguida, o vigilante diz que o local é público e o suposto presidente rebate a informação. Logo, ocorre o tapa desferido contra o vigilante.
Ainda conforme o relato do vigilante agredido, o motivo da carta de recusa é que o valor descontado da classe não teria o destino correto. “Para onde vai esse dinheiro? Porque a única coisa que oferecem é um corte de cabelo e um banho em um clube. Nós queremos auditoria desse dinheiro, porque não vejo nenhum benefício para a classe”, cobrou o homem.
Após a agressão, testemunhada por várias pessoas na porta do sindicato, o vigilante disse ao Jornal Midiamax que acionou a polícia. Logo, equipes da PM (Polícia Militar) chegaram ao local e conduziram os envolvidos para a delegacia, onde está sendo registrado boletim de ocorrência.
Sindicato alega que esposa do presidente foi alvo de ofensas e palavras de baixo calão
Procurado pela reportagem do Jornal Midiamax, o Seesvig, por sua vez, afirmou que a situação tomou proporções inadequadas porque a esposa do presidente teria sido alvo de ofensas e palavras de baixo calão.
Na ocasião, o sindicato negou que tenha ocorrido ameaças e uso de arma de fogo como relatado pelo vigilante agredido à reportagem.
“As partes envolvidas se exaltaram em virtude das ofensas e palavras de baixo calão dirigidas à esposa do Presidente da entidade. Não houve ameaças, tampouco arma de fogo”, argumentou.
Por fim, o Seesvig ressaltou que sempre prezou pelo diálogo respeitoso e busca de soluções dentro dos princípios legais e éticos, e que está tomando medidas cabíveis para apurar os fatos.
Confira o posicionamento na íntegra:
“Em resposta à solicitação da reportagem, informamos que, na tarde desta terça-feira (8), representantes de uma empresa de segurança compareceram espontaneamente à sede do Sindicato dos Vigilantes de Campo Grande. Durante o atendimento, infelizmente, a situação tomou proporções inadequadas, com manifestações verbais exaltadas e desrespeitosas dirigidas à esposa do presidente do sindicato, que se encontrava no local.
Lamentamos profundamente o ocorrido e reforçamos que o sindicato sempre prezou pelo diálogo respeitoso e pela busca de soluções dentro dos princípios legais e éticos. Rechaçamos veementemente qualquer tentativa de inversão dos fatos.
As partes envolvidas se exaltaram em virtude das ofensas e palavras de baixo calão dirigidas a esposa do Presidente da entidade. Não houve ameaças, tampouco arma de fogo.
É importante destacar que estamos tomando todas as medidas cabíveis para apurar o episódio com responsabilidade, assegurando a verdade e a proteção à integridade das pessoas envolvidas.
Agradecemos o contato e nos colocamos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.”
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