O homem de 48 anos, suspeito de matar Carlos Eduardo Severo da Costa, vulgo ‘Gordinho’, de 36 anos, teve a prisão preventiva decretada nesta quarta-feira (7), durante audiência de custódia, em Campo Grande. O crime ocorreu na manhã da última segunda-feira (5).
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Carlos estava em um barraco próximo ao Córrego Bálsamo, no bairro Santo Eugênio, quando o suspeito teria ido até o local e desferido vários golpes de foice. Após assassinar a vítima, ele enrolou o corpo em um colchão e o jogou dentro do córrego – que fica em uma mata fechada e de difícil acesso.
Preso desde a noite de segunda-feira, o suspeito passou por audiência de custódia nesta manhã, ocasião em que o juiz de Direito Jorge Tadashi Kuramoto converteu a prisão em flagrante em preventiva.
“Homologo o auto de prisão em flagrante e, acolhendo a representação feita pela autoridade policial, com o parecer favorável do Ministério Público, converto a prisão em flagrante delito em prisão preventiva”, diz trecho da decisão.
Mãe e filho foram obrigados a limpar sangue e levar corpo até córrego
O suspeito do crime teria obrigado duas testemunhas, mãe e filho, a limparem o sangue e ajudar a levar o corpo de ‘Gordinho’ até um córrego.
Carlos foi assassinado no barraco onde morava, próximo ao Córrego Bálsamo, no período da manhã de segunda-feira. Conforme o boletim de ocorrência, na noite de domingo (4), estavam no barraco mãe e filho, ‘Gordinho’ e o suspeito.
À polícia, uma testemunha relatou que o suspeito e Carlos se desentenderam, e a vítima chegou a ameaçar o homem com uma faca. No entanto, ele permaneceu em silêncio, mas não chegou a entrar em luta corporal.
Na manhã de segunda, por volta das 7 horas, o suspeito retornou ao local e ordenou que mãe e filho saíssem, afirmando que mataria Carlos. Ainda segundo o registro policial, o suspeito estava com uma foice e chegou a ameaçar também as testemunhas.
Em seguida, as testemunhas ouviram sons de pancadas e um grito. Após algum tempo, retornaram ao barraco, onde foram ameaçadas pelo suspeito. Lá, ele teria obrigado a mulher a limpar o sangue e cobri-lo com terra, além de forçar o filho dela a ajudá-lo a empurrar o corpo até o córrego, dizendo que também os mataria.
O dono da horta onde o suspeito trabalhava confirmou que uma de suas foices estava desaparecida, justamente a que foi utilizada por ele no serviço.

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