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Polícia

Snow: Preso no Caiobá, empresário alega que comprou revólver há 3 anos para segurança pessoal e do comércio

Comerciante foi preso em casa nas primeiras horas da manhã de quarta-feira (15) durante mandado de busca e apreensão
Lívia Bezerra -
Comerciante preso no Caiobá em Campo Grande. (Madu Livramento, Midiamax)

O empresário de 35 anos, preso durante a segunda fase da Operação Snow, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao ), no bairro Caiobá, em Campo Grande, alegou à polícia que comprou o revólver há três anos para segurança pessoal e de seu comércio. Ele foi preso na manhã dessa quarta-feira (15) em casa, quando estava acompanhado da esposa. 

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Pela manhã, equipes do Gaeco cumpriram nove mandados de prisão temporária e outros 19 de busca e apreensão na Capital, com apoio do Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar). Na ocasião, o comerciante era alvo de busca e apreensão e acabou preso ao ser flagrado com arma e munições no imóvel. 

Durante interrogatório na 6ª Delegacia de Polícia Civil, o empresário disse que comprou revólver há três anos, já com as munições, de um desconhecido. Pela arma, ele relatou que pagou em torno de R$ 3,5 mil ou R$ 4 mil. 

Acompanhado de seu de defesa, Amilton Ferreira de Almeida, o comerciante disse ainda que comprou o revólver para sua segurança pessoal e de seu comércio. Porém, ele alegou que desconhecia ter comprado munições de calibre 357, pois pensou que fossem de calibre .38. 

Por fim, o empresário alegou que não sabia que calibre .38 Special passou a ser calibre restrito, mas afirmou que tinha intenção de tentar regularizar o registro da arma. Ele permanece preso e aguarda audiência de custódia.

Prisão

Quando preso na manhã de quarta-feira (15), o advogado Amilton explicou ao Jornal Midiamax que acompanha o desenrolar, mas que o cliente nega qualquer envolvimento com organização criminosa.

O advogado também afirmou à reportagem que o cliente é vendedor de carros, tem algumas lojas e não tem passagens pela polícia. Ele teria emprestado dinheiro no ano passado a um dos outros alvos da operação. “Esse seria o único envolvimento dele com essas pessoas”, disse Amilton Ferreira.

Preso em condomínio de luxo disse que comprou arma há 10 anos, após tentativa de homicídio

Emerson Correa Monteiro, de 38 anos, empresário preso na quarta-feira (15) durante a segunda fase da Operação ‘Snow’ disse que comprou as armas para se proteger.

Em depoimento na delegacia ele disse que mora sozinho, e que tem renda mensal de R$ 50 mil. Apesar de informar não ter passagens pela polícia, ele é réu pelo homicídio que vitimou Wellingson Luiz de Jesus Reynaldo Felipe, em uma casa de shows no Jardim Parati, em Campo Grande, em 2016.

Sobre as armas apreendidas na casa dele durante a operação, ele disse que comprou há 10 anos, mas não lembra o valor, nem de quem comprou. Disse que as adquiriu, pois há 12 anos sofreu uma tentativa de homicídio.

Outros 8 investigados foram presos pelo Gaeco

Além de Emerson e do empresário do bairro Caiobá, sete pessoas foram presas durante o cumprimento dos mandados nesta quarta-feira (15). Entre elas está a esposa do empresário Rodney Gonçalves Medina – preso desde a primeira fase da operação deflagrada em março do ano passado contra uma quadrilha que usava viaturas da polícia para transportar cocaína.

A mulher de 33 anos estava em casa, quando foi abordada por equipes do Gaeco, com apoio do Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar) no Loteamento Rancho Alegre, em Campo Grande. Na ocasião, os dois filhos do casal estavam no imóvel. Horas após a prisão, a defesa dela entrou com pedido de revogação. Isso porque o advogado Antonio Cesar Jesuino, que representa a defesa da mulher, alegou que ela é mãe de duas crianças, de 3 e 10 anos.

Operação Snow

A Operação ‘Snow’, que está na segunda fase, deflagrada nesta quarta-feira (15) cumpre, além dos 9 mandados de prisão temporária, outros 19 de busca e apreensão. As ações ocorrem em Campo Grande, , Ponta Porã e Piratininga, em . Entre os alvos estão advogados e policial civil

Equipes do Batalhão de Choque e o Batalhão de Operações Policiais Especiais, prestaram apoio operacional ao Gaeco. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a Corregedoria da Polícia Civil também acompanharam as diligências.

A primeira fase da operação aconteceu em março de 2024 a partir da análise do material apreendido, especialmente telefones celulares, revelou que ao menos outras 17 pessoas integram a organização criminosa, alvo dos trabalhos, entre os quais advogados e policial civil.

O líder da organização criminosa monitorava investidas da polícia e cooptava servidores públicos corruptos, o que era feito por meio de advogados.

Os advogados, além da prestação de serviços jurídicos, cooptava agentes públicos para conseguir informações privilegiadas e monitoramento das cargas de drogas, além de serem conselheiros de outros assuntos sensíveis da organização.

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