Sem comparecer à sessão de julgamento e sendo considerado foragido, o réu Maxsuel Bruno da Silva, vulgo ‘Maquita’, foi condenado nesta sexta-feira (11) por matar Leonardo Gomes Lescano, em julho de 2020, no bairro Nova Lima, em Campo Grande. O julgamento ocorreu na 2ª Vara do Tribunal do Júri.
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Na data dos fatos, ‘Maquita’ havia ligado para a vítima e a convidado para tomarem cerveja no local do crime, momento em que Leonardo perguntou a ele sobre o pagamento de uma dívida de R$ 100. O réu respondeu que eles conversariam pessoalmente.
Já no local, eles ingeriram bebida alcoólica, momento em que Maxsuel se levantou e disse que queria urinar, porém, de surpresa, desferiu um golpe com arma branca contra Leonardo. O corpo da vítima foi encontrado em uma fossa, com ferimento no pescoço.

Sem marcar presença no julgamento, ‘Maquita’ foi condenado por homicídio qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima, além da ocultação de cadáver. Sendo condenado a 16 anos e 9 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 25 dias-multa.
Foi fixada uma indenização mínima no valor de R$ 10 mil, além da expedição de um novo mandado de prisão, com validade até 2063.
Crime
Leonardo Gomes Lescano, 23 anos, estava desaparecido desde o dia 11 de junho de 2020. O corpo da vítima foi encontrado em uma fossa no dia 14, com ferimento no pescoço no bairro Nova Lima. O crime ocorreu na Rua Afonso Martins de Souza.
Maxsuel ligou para a vítima e a convidou para tomarem uma cerveja no local dos fatos, momento em que Leonardo perguntou a ele sobre o pagamento de uma dívida de R$ 100. Maxsuel respondeu que eles conversariam no local, segundo a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Já no local, os acusados e a vítima ingeriram bebida alcoólica, momento que Maxsuel se levantou e disse queria urinar, porém, de surpresa desferiu golpe com arma branca contra Leonardo.
Em seguida, a dupla jogou a vítima em uma fossa que tinha no quintal.
Um dos acusados teria matado Leonardo para fugir do tribunal do crime do PCC (Primeiro Comando da Capital). Conforme o rapaz, que chegou a ser preso na época e prestou depoimento, Leonardo o ameaçava, inclusive indo até a casa em que ele morava com a avó.
Em algumas ocasiões, chegou a dizer que levaria o acusado até uma cantoneira, dando a entender que ele seria sequestrado e julgado no tribunal do crime.
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