Está sendo realizado na manhã desta quinta-feira (4), na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, o julgamento de Eriton Amaral de Souza pelo assassinato de Mateus Pompeu Dias e pela tentativa de homicídio de Thiago Martines Dias, em março de 2024, no Jardim Montevidéu, região norte da Capital.
A defesa é conduzida pelos advogados Amilton Ferreira de Almeida, Larissa de Almeida Tobaru e Maricelly de Oliveira Vicente. “A expectativa é se dividir em duas partes. Nós vamos alegar forte emoção em relação a vítima Matheus. E pediremos absolvição em relação a vítima Thiago, o policial”, disse Larissa.
“A defesa estudou muito para isso e, além de advogados, nós precisamos às vezes fugir um pouco da nossa área para poder entender o que seria essa violenta emoção. Então, nós fomos um pouco para o lado da psicologia, tivemos que estudar sobre os sentimentos para poder dar uma aprofundada nisso. Para que possamos demonstrar para vocês, os jurados, o que é essa violenta emoção”, complementou Maricelly.
A acusação é de responsabilidade do MPMS (Ministério Público do Estado de MS). Caberá aos sete membros do Conselho de Sentença decidir pela condenação ou absolvição e ao juiz Carlos Alberto Garcete fixar a pena.
‘Opalão do PCC’ foi morto em plena luz do dia há um ano
Na manhã de 21 de março de 2024, Eriton conduzia uma motocicleta e abordou Mateus, que estava em um Fiat Uno. Sem dizer nada, sacou uma arma de fogo e matou a vítima. O policial militar Thiago Martines Dias testemunhou o crime e abordou Eriton.
Ele atirou contra o agente, que conseguiu desviar dos disparos, e fugiu. Thiago perseguiu o autor e acabou o prendendo quando ele caiu da motocicleta.
Conhecido como “Opalão do PCC”, Mateus tinha extensa ficha criminal, com 58 registros, que vão desde homicídio até estupro de vulnerável. O assassinato seria um acerto de contas entre criminosos. A esposa dele, Sônia Estela Flores, foi assassinada por engano em abril de 2020.
Sônia foi assassinada com tiro na cabeça, no Jardim Noroeste, região norte da Capital, enquanto segurava o bebê no colo. Na época, os pistoleiros queriam matar o marido dela, ex-presidiário que vinha sendo ameaçado de morte pela facção criminosa da qual teria sido membro.
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(Revisão: Bianca Iglesias)