Já se passaram mais de três meses e um caso segue sem repostas em Sete Quedas, cidade distante 467 quilômetros Campo Grande e localizada na fronteira com o Paraguai. Era 2 de abril quando os corpos dos namorados adolescentes foram encontrados já em estado de decomposição.
Ian Roberto Júnior Batista dos Santos, 15 anos, e Mara Beatriz Siqueira da Silva, 13 anos, que estavam desaparecidos, foram encontrados, com certa distância um do outro, em uma região pantanosa, aos fundos do bairro Faixão, nas proximidades da estrada de acesso à antiga Serraria Berneck.
Incomodada pelo silêncio das autoridades e lutando com as próprias dores, a mãe de Roberto, Marcilene Oliveira Batista, moradora em Fátima do Sul, procurou a reportagem do Jornal Midiamax para falar sobre a morte do filho.
“Não tem um dia que não penso nele. Tudo que quero são respostas e Justiça. Isso não vai trazer ele de volta, mas com certeza vai acalmar meu coração”, diz a comerciante Marcilene de Oliveira Batista, de 37 anos.
Marcilene disse que aguarda o fim do inquérito para saber as circunstâncias da morte do filho. “Chegaram a dizer na época que eles teriam se afogado. Apesar da decomposição do corpo, havia sinais de violência, inclusive de tiros, mas ninguém me confirmou nada. Questionei o fato dele estar com os dentes quebrados”, relata a mãe.
“Quero saber o que realmente aconteceu. Ele era um bom menino e morava com a avó (minha mãe) em Sete Quedas. Não tinha passagens pela polícia. Nas férias escolares a gente se encontrava. Ainda tenho últimos momentos com ele quando veio para passar o final de ano comigo”, desabafa a mãe do adolescente.
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