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Polícia

Quase 2 anos depois do crime, suspeita de matar namorado a facadas ainda não foi denunciada pelo MPMS

Neste ano de 2025, completam-se 24 meses do assassinato em um condomínio na região do Pioneiros
Lívia Bezerra -
Cômodo do imóvel onde ocorreu o crime naquele 26 de março de 2023. (Foto: Reprodução, Processo)

Quase 2 anos depois do de Carlos Henrique Oliveira, em , a suspeita de cometer o crime ainda não foi denunciada pelo MPMS (Ministério Público de ).

Carlos tinha 42 anos quando foi morto a facadas em um na região do Pioneiros. O crime aconteceu na madrugada de um domingo, 26 de março de 2023, quando a vítima teria agredido a namorada que, para se defender, pegou uma faca na cozinha e desferiu os golpes. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

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Na época do assassinato, a mulher foi presa em flagrante. Depois, ela passou por audiência de custódia e ganhou a liberdade.

E neste ano de 2025, completam-se 24 meses do homicídio naquele 26 de março. São quase dois anos de investigações e prorrogações de prazos para a necessidade de diligências constantes para que o caso seja analisado e, finalmente, concluído.

E como o homicídio ainda segue em investigação, intimação para oitivas de possíveis testemunhas, a suspeita de cometer o crime ainda não foi denunciada pelo MPMS. Isso porque para que a denúncia seja oferecida, é necessário que haja provas suficientes sobre a culpa.

‘Não vou deixar homem bater em mim’, disse a suspeita

“Um apagão”, foi assim que a suspeita classificou o crime ao depor na delegacia. Ela afirmou não se lembrar de tudo que aconteceu.

A mulher relatou que havia ido até o apartamento do namorado junto da amiga e que subiram para buscar dinheiro para fazer o pagamento do motorista de aplicativo. No carro havia ficado o companheiro da amiga esperando. 

Quando entraram no apartamento, Carlos estava ingerindo bebidas alcoólicas com outro homem e passou a desferir xingamentos contra a vítima. Em seguida, ele agrediu a namorada, a derrubando no chão e sufocando, subindo em cima dela.

A mulher para se defender pegou uma faca na cozinha e foi para cima de Carlos, que teria debochado dela perguntando se ela iria matá-lo. A mulher foi para cima de Carlos Henrique, desferindo várias facadas, cerca de 4 golpes.

Carlos correu para fora do condomínio e deitou na calçada já ferido. Ele gritava: “tô morrendo, chama a polícia, o bombeiro”. Em seguida, a mulher apareceu e passou a desferir mais facadas contra Carlos que pedia “não me mata, para”.

Logo após, a autora se sentou no meio-fio com a faca nas mãos. “Homem não bate em mim, não vou deixar homem bater em mim”, teria dito a mulher, segundo uma testemunha.

Brigas constantes

Horas depois do assassinato, a reportagem do Jornal Midiamax recebeu relato de vizinhas do casal. À reportagem, uma vizinha relatou que o casal vivia junto há aproximadamente 5 meses. No entanto, sempre brigavam, terminavam e acabavam reatando o relacionamento.

Assim, na noite de sábado eles bebiam com dois casais de amigos. Em determinado momento, o casal começou a brigar e chegou a aumentar o tom de voz, o que os vizinhos acabaram ouvindo.

Ainda segundo uma testemunha, ela não percebeu se ocorria agressão. Porém, viu quando uma mulher buscou a faca de cozinha no apartamento.

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