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Polícia

Quadrilha condenada por furtar banco planejou crime em mesa de bar e queria desviar R$ 8 milhões

Briga entre membros da quadrilha acabou alertando o banco que descobriu o crime
Thatiana Melo -
(Divulgação)

presa pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e condenada a mais de 38 anos de prisão pelo furto de R$ 1,3 milhão de uma agência bancária de tinha o plano de desviar R$ 8 milhões. A condenação do grupo ocorreu nesta terça-feira (1º)

Patrick Pisone Loureiro foi condenado a 11 anos de prisão, Álvaro Silva de Almeida foi sentenciado a 15 anos de prisão. Já Caio Cesar Pereira, Natan Martins Moraes, Luciano Filgueiras Zarbetti e Frhançua Nunes Borges foram condenados a 12 anos de prisão. O crime ocorreu em 2023.

De acordo com a denúncia, o planejamento do furto ao banco se deu em uma mesa de bar, na Avenida Afonso Pena, quando dois integrantes começaram a planejar como seria executado o crime em MS, já que parte do grupo teria tido sucesso em um crime semelhante no Tocantins.

Conforme a denúncia, o gerente do banco entregaria a um dos membros o notebook da agência bancária para que fosse instalado um dispositivo ‘caixinha’, que transfere das contas bancárias o dinheiro a ser desviado. 

O gerente do banco receberia R$ 400 mil para fazer a entrega do notebook a um dos membros para que fosse instalado o dispositivo. “Das informações contidas no presente caderno inquisitorial, tem-se bastante claro que: – o denunciado CAIO CÉSAR PEREIRA CINTRA tinha a função de intermediar o contato com os indivíduos da cidade de , os quais passavam as ordens e o passo passo dos procedimentos que deveriam ser feitos para se concretizar a subtração dos valores do banco, com os integrantes desta capital, que eram funcionários do banco. – os denunciados PATRICK PISONI LOUREIRO e ÁLVARO SILVA DE ALMEIDA eram os responsáveis pelo operacionalização no banco vítima, sendo que o primeiro exercia a função de intermediador, pois recebia ordens/informações do denunciado CAIO e as repassava para o denunciado ÁLVARO, o qual tinha a função de efetivamente instalar os dispositivos que viabilizaram os ataques no sistema do banco, já que era funcionário na agência bancária de onde foram realizados os furtos”, diz parte da denúncia.

Mas uma divergência entre membros do grupo criminosos acabou alertando a agência bancária antes que conseguissem furtar R$ 8 milhões que estavam no planejamento. Por isso, o grupo só conseguiu desviar R$ 1,3 milhão. 

A divergência entre os membros da quadrilha começou quando o gerente não recebeu parte do dinheiro acordado. Sem receber, ele acabou desconectando o aparelho. Somente após receber o depósito de R$ 80 mil, ele conectou o equipamento ao sistema, quando foi feito o alerta de contas transitórias e o banco descobriu o furto digital.

Gerente forjou sequestro

Em depoimento no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), após a sua prisão no dia 11 de outubro de 2023, no bairro Nova Lima, em Campo Grande, o terceiro envolvido no de um casal de bancários, disse que o crime teria sido planejado em São Paulo por membros da facção que eram especialistas em invadir computadores.

JS do PCC (Primeiro Comando da Capital) de início negou sua participação no crime, mas depois confessou que ele seria responsável por manter contato com os integrantes faccionados de São Paulo, e que conheceu um dos membros no Guarujá, quando foi até o estado paulista para comprar roupas. 

O membro da organização ainda revelou que o funcionário do banco conhecia um dos integrantes de longa data – El Tanque –, e que mantinham contato por e-mails funcionais do bancário, que teria sido cooptado pela organização criminosa para a participação no crime. 

Ainda segundo JS do PCC, o bancário ganharia com as ações criminosas e já, inclusive, teria mandado prints de telas de computadores da agência para o integrante da organização.

De acordo com o depoimento, o bancário estava relutante em passar o cartão dele de acesso às contas bancárias, mas já havia revelado aos membros da organização a sua matrícula e tentado instalar um programa em seu computador para os autores terem acesso ao sistema do banco.

JS do PCC ainda revelou que também enviou e-mails para o bancário, mas era contra forjar o sequestro.

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