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Polícia

Policiais fingiram ser clientes de marca que vendia anabolizantes falsificados durante investigação

O influenciador 'Pobre Louco' foi alvo da operação em Campo Grande
Layane Costa -
Os produtos comercializados eram todos falsificados. (Reprodução, Governo de São Paulo)

Para desmantelar o esquema de falsificação de anabolizantes e remédios emagrecedores, que teve como alvo, em , o influenciador conhecido como ‘Pobre Louco’, a Polícia Civil de realizou uma verdadeira força-tarefa. Isso porque, para chegar à megaoperação desta terça-feira (5), os policiais se passaram por clientes da empresa.

As investigações apontam que a quadrilha produzia e comercializava medicamentos sem autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por meio de uma empresa clandestina. Os produtos eram vendidos diretamente a pessoas físicas, sem exigência de receita médica.

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Diante da constatação, uma equipe da 1ª Cerco (Central Especializada de Repressão ao ) acompanhou as atividades criminosas por mais de um ano. Houve quebra de sigilo das redes sociais e da conta bancária da empresa.

Além disso, os policiais chegaram a encomendar produtos da suposta empresa, que realizava as vendas de forma ilegal pela internet. Assim, eles se passaram por clientes e realizaram os pedidos. Após isso, conseguiram ter acesso aos medicamentos que estavam sendo vendidos.

Por fim, a polícia cumpriu os mandados no , Paraná, Bahia, Mato Grosso, Amazonas, Espírito Santo, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

‘Pobre Loco’ alvo em Campo Grande

O influenciador famoso de Campo Grande, com mais de 1 milhão e 700 mil seguidores no Instagram, foi alvo da operação. Na casa do influenciador, os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão e, assim, apreenderam eletrônicos.

‘Pobre Loco’ chegou a ser levado para a delegacia do Garras (Delegacia de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), mas foi liberado, segundo a polícia.

Na internet, o influenciador mostra rotinas na academia e a ‘ajuda’ que oferece a pessoas que querem emagrecer. Ele é dono de lojas de suplementos alimentares em Campo Grande. Ao todo, foram 85 mandados de busca e apreensão e 35 de prisão, em São Paulo e em outros 11 estados do país, entre eles, Mato Grosso do Sul.

Foram apreendidos eletrônicos na casa do influenciador. (Reprodução)

Nenhum produto da marca encontrado

Ao Jornal Midiamax, o do influenciador informou que, na residência do ‘Pobre Louco’, nenhum produto da marca foi encontrado. Mas, como o alvo é fisiculturista, tinha receitas para medicamentos que estavam em sua residência.

Maikol Weber ainda falou que outros influenciadores que faziam propaganda para a marca foram alvos.

Lucro de R$ 25 milhões

As investigações, iniciadas há cerca de um ano por agentes da 1ª Cerco, apontam que os suspeitos movimentaram R$ 25 milhões com a atividade ilegal nos últimos cinco anos.

“As equipes se deslocaram às 6h, depois de uma reunião de alinhamento, para dar início aos mandados de busca e de prisões temporárias”, afirmou o delegado Ronald Quene, coordenador da operação.

Em São Paulo, estão sendo cumpridos 57 mandados em cidades como a capital, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Cotia, São Caetano do Sul, São José dos Campos, Jacareí, Campinas, Jundiaí, Louveira, Sumaré e São José do Rio Preto, com apoio de todos os departamentos de Polícia Judiciária da região.

(Divulgação)

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