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Polícia

Polícia vai pedir exumação de corpo de bebê de 9 meses morta após injeção em hospital, diz mãe

Mãe contesta o laudo da morte, já que o documento consta que a bebê morreu por causas naturais
Lívia Bezerra -
Caso é investigado pela Polícia Civil de Paranaíba. (Foto: Arquivo, Midiamax)

A Polícia Civil deve pedir a exumação do corpo da bebê de 9 meses, que morreu após injeção de um medicamento em um de , a 407 quilômetros de . A morte ocorreu no fim de abril, mas o caso veio à tona no último dia 1º.

Na última quarta (7), a mãe da bebê disse que contestou o laudo da morte da filha, já que o documento consta que a menina teria ido a óbito por causas naturais. Isso porque a mulher quer que a morte da filha seja investigada, pois acredita que não houve causa natural.

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Ao Jornal Midiamax, a mãe da bebê afirmou nesta sexta-feira (9) que a Polícia Civil irá pedir a exumação do corpo de sua filha. Com a exumação, exames devem ser realizados para saber as causas exatas da morte da bebê.

Nesta semana, a mulher relatou que buscou a Polícia Científica para conseguir um novo laudo pericial, mas foi informada que no estado de  não tem exame de sangue específico para saber ao certo qual o medicamento aplicado na bebê.

“Fomos até a Polícia Científica porque foi uma sucessão de erros. A data de nascimento e o estavam errados. A causa da morte estava errada, pois colocaram morte natural como se ela tivesse tido uma falta de respiração e não foi isso”, disse a mãe da bebê.

Conforme ela, foi informado que após o óbito foi retirado um pedaço do pulmão da bebê somente para fazer uma autópsia. A bebê completaria 10 meses no próximo dia 21 e deixa uma irmã de 9 anos.

‘Minha filha morreu devido a uma injeção’

Durante entrevista ao Jornal Midiamax, a mulher afirmou que a bebê morreu devido à injeção aplicada. “A minha filha morreu de uma parada cardíaca decorrente de um medicamento que eles aplicaram nela. Então eu optei por não fazer o atestado de óbito dela, enquanto não mudasse aquilo, então fomos até a polícia orientadas pelo delegado para fazer a mudança desses papéis”, falou.

Ainda segundo o relato dela, não quiseram lhe dar o atestado de óbito. Quando esteve na Polícia Científica, ela comentou que foi informada de que não existe o exame específico em MS para ser realizado na bebê, mas ela exige que o corpo da filha seja exumado para que a morte seja investigada.

“Eu vou buscar um advogado para pedir a exumação do corpo dela para poder fazer esse exame”, finalizou.

Jornal Midiamax acionou a Coordenadoria-Geral de Perícias de Mato Grosso do Sul acerca dos fatos e em nota foi informado que os trâmites para o laudo definitivo está em elaboração. Confira a nota na íntegra:

“A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul informa que o caso da bebê Maria Hellena, ocorrido em Paranaíba, está sob análise pericial. Foi emitida declaração de óbito para fins de possibilitar os trâmites para inumação, e o laudo definitivo da causa da morte ainda está em elaboração, aguardando resultados de exames laboratoriais realizados em Campo Grande.

A instituição atua com rigor técnico e isenção, e todos os exames cabíveis estão sendo conduzidos conforme os protocolos. Os laudos serão enviados à Polícia Civil para subsidiar a investigação. A Polícia Científica de MS se solidariza com a família e reafirma seu compromisso com a verdade dos fatos.”

Relembre o caso

No dia 29 de abril, a bebê foi levada ao hospital após tomar uma vacina da gripe e outra de nove meses. Isso porque ela teve bastante febre e a mãe decidiu levá-la para atendimento médico na ala de Pediatria da Santa Casa de Misericórdia.

Já no hospital, foram feitos exames e a bebê ficou em observação tomando dipirona na veia. Por volta das 18h30, ocorreu uma troca de plantão e a médica chamou a mãe para apresentar o resultado dos exames. Assim, a bebê continuou na sala de observação até as 20h30 e depois foi internada.

E após a internação, uma enfermeira teria dito à mãe que iria aplicar um medicamento na bebê, mas a mulher negou que a aplicação fosse feita e foi dar banho na filha. Então, a enfermeira concordou e disse que quando acabasse o banho, poderia chamá-la.

Assim, a mãe deu o banho na filha e chamou a enfermeira, que foi até a sala e trocou o acesso da bebê por um duplo. Neste momento, a enfermeira teria passado a injetar um líquido na bebê, que em seguida sofreu uma parada cardíaca.

A mãe explicou que tentaram reanimar a bebê por 40 minutos, mas ela foi a óbito. A Polícia Civil aguarda os laudos sobre as circunstâncias da morte para investigar os fatos.

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