A investigação sobre o ataque que acabou na morte do advogado, Gustavo Medina, em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, tomou um novo rumo após a descoberta de evidências que ligam duas mulheres aos assassinos. Elas já foram identificadas por agentes da Polícia Nacional e estão sendo procuradas.
Na primeira operação realizada na última sexta-feira (9) no bairro San Gerardo, os investigadores encontraram um recibo de compra de um supermercado feita por uma mulher de 30.
Durante uma busca na residência de uma das suspeitas, as autoridades encontraram peças de roupa que, de acordo com a investigação, correspondiam àquelas usadas pelos indivíduos capturados pelas câmeras de segurança perto da cena do crime.
A polícia acredita que a descoberta do recibo do supermercado e das roupas em sua casa sugerem que a suspeita pode ter fornecido comida aos supostos assassinos.
Esta nova linha de investigação busca determinar o grau de envolvimento da mulher no crime. A polícia também descobriu que o aluguel da casa usada pelos pistoleiros foi feito em nome de uma outra mulher, de 26 anos.
As autoridades continuam analisando imagens de circuito fechado e evidências coletadas durante as batidas para esclarecer completamente o caso.
Entenda o caso
O advogado Gustavo Medina Carneiro, 39 anos, é apontado como testa de ferro de Jarvis Pavão, chefe do crime organizado, em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, e foi executado com 11 tiros. A conclusão é da Polícia Nacional que divulgou laudo pericial.
O crime aconteceu nesta quinta-feira (8), enquanto Gustavo aguardava o filho sair da escola, que fica no Virgem de Caacupé, na cidade fronteiriça.
De acordo com o relatório do médico legista Cesar González Haiter, o advogado recebeu um total de 11 tiros, sendo nove deles na cabeça. Os outros dois tiros atingiram a região do pescoço e do peito. Os disparos causaram “perda de massa encefálica e choque neurogênico”, provocando a morte instantânea do advogado.
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