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Polícia

Polícia investiga se pai também abusou do irmão de bebê morta após estupro em MS

Possíveis abuso e negligência sofridos pelo menino são investigados pela polícia
Lívia Bezerra -
Imagem ilustrativa. (Freepik)

A Polícia Civil investiga possíveis abuso e negligência sofridos pelo irmão da bebê de 1 ano e nove meses que faleceu após ser estuprada pelo pai, em . A bebê faleceu na última quarta-feira (9), e o pai, de 28 anos, permanece preso.

O Jornal Midiamax não revelará a cidade onde aconteceu o crime, nem nomes, para preservar a vítima, seguindo as diretrizes do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Desde que o caso foi descoberto e a polícia deu início às investigações, o acolheu o irmão da bebê, de 2 anos. De acordo com o delegado Matheus Vital, que investiga o crime, o menino está em uma família acolhedora.

Além disso, a polícia também apura eventual negligência e/ou abuso sofrido pelo irmão da bebê. O delegado também confirmou que a mãe das crianças está sendo investigada.

Na última sexta-feira (11), um grupo de mulheres protestou em frente à casa da família da bebê. Em frente ao imóvel da família, as mulheres diziam ‘assassina’ e pediam pela prisão da mãe da bebê. Um dos cartazes escritos por elas dizia: “Queremos ela presa”.

Diante dos ânimos exaltados entre o grupo de mulheres, a PM (Polícia Militar) esteve no local e retirou a mãe da bebê da residência, por questões de segurança. 

Hospital identificou negligência 2 dias antes de bebê morrer

A bebê ficou alguns dias internada na Capital, para tratar uma infecção em decorrência de uma traqueostomia. Na noite da última terça-feira (8), retornou ao município onde residia com a família e, no dia seguinte, faleceu após o estupro.

Em nota publicada nas redes sociais, a prefeitura da cidade no interior informou que, ainda no hospital de Campo Grandea equipe observou indícios de negligência e acionou o Conselho Tutelar do município.

A nota explica que a família da bebê estava sendo acompanhada pela rede municipal desde janeiro do ano passado, quando foram observados problemas de saúde pelo hospital da cidade. Assim, o acompanhamento continuou até agosto de 2024, quando a família da bebê se mudou para outra cidade.

E, conforme diz a prefeitura, somente no dia 18 de junho deste ano é que a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente foi informada sobre o retorno da família ao município.

Com o retorno, as equipes entraram em contato com a mãe, mas ela falou que já havia retomado o acompanhamento com a rede municipal de saúde. Dias depois, a bebê foi internada.

No dia 7 de julho, o Conselho Tutelar recebeu um ofício da unidade hospitalar de -MS, onde a criança se encontrava internada, apontando indícios de negligência. No entanto, àquela altura, não havia previsão de alta médica que possibilitasse uma intervenção imediata por parte da rede local”, descreve a nota.

Estupro

Segundo o registro policial, a PM (Polícia Militar) foi acionada para ir até o hospital da cidade com a informação de que havia uma criança sem vida em decorrência de ato violento e que o suspeito estaria na unidade.

Assim, os policiais foram até o hospital e receberam a informação de que o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) encaminhou a bebê e a mãe até a unidade. Além disso, os socorristas tentaram reanimar a bebê, mas ela não resistiu.

Após a constatação do óbito, os socorristas teriam encontrado lesões na bebê, e a Polícia Civil passou a investigar o caso. O pai da bebê confirmou o ato e foi preso, sendo encaminhado para a delegacia da cidade.

Nota do hospital de Campo Grande

“A paciente foi internada em 28/06/2025 com infecção na traqueostomia, , piolhos e pneumonia. Já usava traqueostomia e tinha histórico de dificuldade respiratória, convulsões e choque.

Durante a internação, ficou estável, respirando bem, comendo normalmente e sem febre após o início do tratamento. No dia 30/06/2025, passou por uma cirurgia para retirar as larvas e trocar a cânula da traqueostomia por causa de um estreitamento na traqueia.”

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