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Polícia

Polícia investiga morte de mulher encontrada com arranhão no pescoço em distrito de Campo Grande

Florinda teria sentido dores abdominais e náuseas e pediu ajuda ao marido, mas não resistiu e morreu logo depois
Lívia Bezerra -
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Imagem Ilustrativa. (Henrique Arakaki, Midiamax)

A Polícia Civil está investigando a morte de Florinda Aparecida Escalante da Silva, de 35 anos, que foi encontrada com arranhão no pescoço no distrito de Anhanduí, em Campo Grande, nesse sábado (22). 

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A vítima, que mora em uma fazenda, teria sentido dores abdominais e náuseas e logo mandou uma mensagem para o marido, de 48 anos, pedindo ajuda. Assim, o homem foi até a residência de Florinda e já encontrou ela debilitada. 

Então, ele levou a companheira até uma farmácia de Anhanduí e depois Florinda foi encaminhada ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), segundo publicou o site Alvorada Informa. 

Em seguida, foi possível constatar que a mulher estava com um arranhão no pescoço e o abdômen distendido. Contudo, conforme o site local, não há indícios de violência. 

As suspeitas são de que o arranhão ocorreu devido ao efeito do uso do cinto de segurança, enquanto o abdômen distendido teria se originado após complicações internas de saúde. Por isso, a hipótese é de que a mulher tenha tido um sangramento abdominal não traumático, que seria a causa de sua morte. 

Apesar da hipótese, o corpo de Florinda foi encaminhado para exames no Imol (Instituto Médico Legal). Com isso, a polícia aguarda o laudo que irá apontar a exata causa da morte, bem como presença ou ausência de violência.

Após os fatos, o marido da vítima prestou depoimento na delegacia na condição de testemunha e disse que socorreu a companheira após ela pedir ajuda através da mensagem. O homem estava acompanhado de um advogado. 

O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil. Se confirmar indícios de violência e autoria do companheiro, Florinda pode ser a 5ª vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul.

MS teve 4 vítimas de feminicídio em 2025

  • Karina foi assassinada pelo ex-marido que tirou a própria vida em Caarapó

Karina Corim, ferida a tiros na cabeça pelo ex-marido, morreu no Hospital da Vida, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, na madrugada do dia 4 deste mês. A amiga de Karina, Aline Rodrigues, de 30 anos, também morreu. Este foi o 1º feminicídio de 2025 no Estado.

A mulher estava internada no hospital desde o fim de semana depois de Renan Dantas Valenzuela, de 31 anos, ir até o estabelecimento onde estava Karina e atirar contra ela e a amiga, em Caarapó, cidade a 276 quilômetros de Campo Grande.

Renan ainda colocou fogo na loja e depois atirou contra a própria cabeça, morrendo no local. Ele usou a arma do pai, que é policial militar, para cometer o crime. Renan não aceitava o fim do relacionamento. 

  • Jornalista Vanessa Ricarte foi morta pelo ex-noivo

A jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, servidora pública que trabalhava no MPT-MS (Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul) morreu na Santa Casa de Campo Grande na noite do dia 12 deste mês, vítima de feminicídio.

Ela foi esfaqueada em casa, no bairro São Francisco, pelo ex-noivo, o músico Caio Nascimento, que foi preso em flagrante logo após o crime. Vanessa foi esfaqueada três vezes na região do tórax e depois levada em estado gravíssimo à Santa Casa, onde veio a óbito.

  • Juliana foi assassinada com golpes de foice em comunidade indígena

Juliana Domingues, moradora da comunidade indígena Nhu Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, foi assassinada a golpes de foice, às margens da rodovia BR-163, na noite da última terça-feira (18).

Juliana foi assassinada após uma discussão com o companheiro, Wilson Garcia, de 28 anos. O crime aconteceu na frente do filho da vítima, um menino de apenas 8 anos.

Wilson fugiu logo após o crime para a aldeia Teykuê, em Caarapó, mas foi preso logo depois. À polícia, ele alegou que foi agredido pela mulher antes do crime.

  • Empresária foi foi morta a tiros pelo namorado em Água Clara

A empresária Mirielle Santos, de 26 anos, foi morta a tiros nesse sábado (22), em Água Clara, a 192 quilômetros de Campo Grande. O suspeito do crime seria o namorado dela.

Após o crime, a defesa do suspeito, representada pelo advogado Marcos Ivan Silva, disse que negocia a apresentação do cliente.

Além do feminicídio, o suspeito teria assassinado Cleiton Eduardo dos Santos, em 2016. O namorado da empresária também é apontado como autor de uma tentativa de homicídio, em junho de 2023.

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