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Polícia

Polícia Federal deve investigar jovem que fingia ser estudante de Medicina na UFMS e atuava no hospital

A instituição confirmou que não há matrícula no nome da suposta acadêmica
Layane Costa, Adriel Mattos -
Jovem publicou imagem em plantão de 12 horas no Hospital Universitário da UFMS. (Reprodução, Redes Sociais)

A Polícia Federal deverá investigar o caso da mulher que frequentou as aulas do curso de Medicina sem estar matriculada na ( Federal de ). A suposta acadêmica chegou a participar de partos no Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian).

O caso veio à tona nesta segunda-feira (23), após alunos do curso denunciarem a mulher. Isso porque, em uma busca rápida, o nome dela não aparece em editais de aprovação da universidade. A instituição confirmou na tarde desta terça-feira (24) que, de fato, “não há matrícula no referido nome“.

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Assim, segundo a instituição, após tomar conhecimento dos fatos, o caso foi imediatamente informado à Polícia Federal para as devidas apurações.

Ao tomar conhecimento de que uma pessoa tem se passado por estudante, a UFMS constatou que não há matrícula no referido nome, o que foi imediatamente informado à Polícia Federal para apuração“, diz nota da instituição encaminhada ao Jornal Midiamax.

Plantões e partos

Uma aluna, que não quis se identificar, alegou que, mesmo sem o nome constar em editais de aprovação da universidade, ela estava frequentando o ambiente normalmente, como se estivesse devidamente matriculada.

Além disso, a suposta aluna também publicava em suas redes sociais sua rotina no curso, incluindo plantões no Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) e fotos de atendimentos ao lado de pacientes. “Ela foi vista no setor, além das redes sociais, participando ativamente”, diz.

Em print feito nas redes sociais da jovem, ela teria publicado uma imagem ao lado de uma mulher e uma recém-nascida, afirmando que teria, supostamente, participado de um parto, durante um plantão que teria durado 12 horas.

Ainda conforme apurado pela reportagem, outros acadêmicos teriam flagrado a jovem frequentando diversas atividades no meio acadêmico, incluindo aulas.

Ao jornal, o Hospital Universitário informou que abriu investigação interna e adotou medidas administrativas, visando proibir a entrada da jovem nas dependências do hospital.

A reportagem também procurou a suposta acadêmica, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para futuras manifestações.

Família rica e prima de influenciadora digital

A jovem que frequentou o curso de Medicina sem estar matriculada na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) chegou a estudar Biologia até o início de 2025. Ela trancou a graduação antes de ir às aulas de um dos cursos mais concorridos da instituição, mesmo sem passar no vestibular.

Antes de abandonar os estudos, a então acadêmica fez estágio no Bioparque Pantanal. De família rica, de produtores rurais do Estado, ela ainda seria prima de uma influenciadora digital com quase um milhão de seguidores.

Segundo antigos colegas de turma, a acadêmica era ‘esnobe’ e usava o nome da família para ter acessos. “Estava sempre pontuando que os parentes eram ricos”, diz um dos relatos.

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