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Cotidiano

De família rica, jovem que se passava por estudante de Medicina cursou Biologia na UFMS

Antes de trancar curso, acadêmica fez estágio em órgão público
Adriel Mattos -
Jovem publicou imagem em plantão de 12 horas no Hospital Universitário da UFMS. (Reprodução, Redes Sociais)

A jovem que frequentou o curso de Medicina sem estar matriculada na ( Federal de ) chegou a estudar Biologia até o início de 2025. Ela trancou a graduação antes de ir às aulas de um dos cursos mais concorridos da instituição, mesmo sem passar no vestibular.

Antes de abandonar os estudos, a então acadêmica fez estágio no Bioparque Pantanal. De família rica, de produtores rurais do Estado, ela ainda seria prima de uma influenciadora digital com quase um milhão de seguidores.

Segundo antigos colegas de turma, a acadêmica era ‘esnobe’ e usava o nome da família para ter acessos. “Estava sempre pontuando que os parentes eram ricos”, diz um dos relatos.

O Jornal Midiamax procurou a UFMS, mas não houve resposta até a publicação deste texto. A reportagem será atualizada caso haja um posicionamento.

Jovem que frequentou Medicina chegou a participar de parto

Uma aluna, que não quis se identificar, alegou que o nome da suposta acadêmica não consta em editais de aprovação da universidade, mas mesmo assim, ela estava frequentando o ambiente normalmente, como se estivesse devidamente matriculada. 

Além disso, a suposta aluna também publicava em suas redes sociais sua rotina no curso, incluindo plantões no Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) e fotos de atendimentos e ao lado de pacientes. “E ela foi vista no setor, além das redes sociais, participando ativamente”, diz. 

Em print, feito nas redes sociais da jovem, ela teria publicado uma imagem ao lado de uma mulher e uma recém-nascida, afirmando que teria, supostamente, participado de um parto, durante um plantão que teria durado 12 horas. 

Ainda conforme apurado pela reportagem, outros acadêmicos teriam flagrado a jovem frequentando diversas atividades no meio acadêmico, incluindo aulas. 

Procurado pelo jornal, o Hospital Universitário informou que abriu investigação interna e já foram adotadas medidas administrativas, visando proibir a entrada da jovem nas dependências do hospital. 

A reportagem também procurou a suposta acadêmica, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para futuras manifestações.

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