O 2º sargento da PM (Polícia Militar), de 47 anos, preso com arma e munições após descumprir medida protetiva contra a ex-namorada, em Campo Grande, teve a preventiva decretada neste sábado (8). Ele está preso desde a última quinta-feira (6).
Na ocasião, o militar foi preso em casa e, segundo explicou o advogado de defesa, Amilton Ferreira, o descumprimento da medida protetiva seria porque o policial não entregou todas as armas quando solicitado. Ele foi preso em flagrante com a arma e as munições e preventivamente durante cumprimento de mandado.
O policial passou por audiência de custódia na manhã deste sábado (8) no Fórum de Campo Grande, onde o Poder Judiciário converteu a prisão em flagrante em preventiva. Com isso, o advogado afirmou que entrará com pedido de revogação da prisão do cliente.
Já em relação ao cumprimento de mandado de prisão por descumprimento de medida protetiva, Amilton disse que já solicitou revogação e o pedido foi encaminhado ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Portanto, o 2º sargento da PM segue preso.
Prisão
Conforme explicou o advogado do policial, Amilton Ferreira, o descumprimento da medida protetiva seria porque ele não entregou todas as armas quando solicitado. “Foi um equívoco. Ele não leu direito que eram todas as armas e entregou só uma. O oficial de Justiça também não esclareceu serem todas e por isso o mandado de busca”, explicou.
O PM foi preso em casa, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão e de prisão expedido pela 3ª Vara da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.
Ainda segundo o advogado, foi realizada uma ‘megaoperação’ para prendê-lo, com policiais de diversos batalhões e até com a corregedoria da Polícia Militar.
“A defesa acha estranho eles terem feito essa megaoperação. Ele [policial] não é de alta periculosidade. Sequer intimaram ele e já pediram a prisão. Ele iria se apresentar. Era só intimá-lo”, pontuou Amilton.
Sobre o caso de violência doméstica, o advogado não quis comentar por estar em segredo de Justiça.
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