Os pistoleiros envolvidos no assassinato do brasileiro Lucas Faray Lima, de 42 anos, na última quinta-feira (17), em Yby Yaú, teriam usado disfarces de agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai. É o que apontam as investigações da Polícia Nacional.
Testemunhas relataram que os criminosos, em número de três, utilizaram a tática de se passar por autoridades para enganar a vítima e facilitar a execução.
Após o ataque, os pistoleiros fugiram, deixando no local do crime mais de 30 cápsulas de fuzil calibre 5,56 e pistola 9 mm.
A Polícia Nacional e o Ministério Público estão investigando o caso, com especial atenção ao uso de disfarces, que agrava a situação e mina a confiança da população nas forças de segurança.
Segundo informações repassadas ao Jornal Midiamax, a vítima estava com mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça do Brasil.
Após o crime, a polícia encontrou um documento com ‘Gordinho’ em nome de um idoso brasileiro, de 62 anos. Assim, a suspeita é de que o homem usava documento falso para se esconder das autoridades.
Ainda, em consultas no sistema paraguaio da polícia não foram encontradas passagens em nome de Ademir.
‘Gordinho’ morava em casa alugada há 1 mês
Após a execução, foi levantado no local que Ademir morava sozinho em uma casa com um cachorro e um papagaio. O imóvel teria sido alugado por ele há cerca de um mês e a presença do cão e da ave chamava a atenção da vizinhança.
À polícia, os vizinhos relataram que a vítima dizia que era natural de Santa Rosa del Aguaray, localizada no departamento San Pedro.
Execução
‘Gordinho’ foi surpreendido por três homens armados que invadiram sua casa. O trio arrombou o portão principal do imóvel, efetuou vários disparos contra a vítima e fugiu.
Depois dos levantamentos, o corpo do homem foi levado para o necrotério e aguarda o reconhecimento de familiares e contato das autoridades brasileiras.