O suspeito preso no fim da manhã desta terça-feira (27), em Campo Grande, de assassinar mãe e bebê carbonizados, teria cometido o crime para não pagar pensão. Ele foi preso quando registrava boletim de ocorrência pelo desaparecimento da mulher e do bebê.
Já na delegacia, ele disse que cometeu o crime para não pagar pensão, como também por influência de uma mulher do bairro onde ele morava. Mais detalhes do caso serão repassados pelo delegado Rodolfo Daltro em coletiva de imprensa na tarde desta terça (27).
O homem teria ido até a 6ª delegacia para registrar o desaparecimento da mulher, quando foi preso e levado para a DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa). Câmeras de segurança da região, onde os corpos de uma mulher e um bebê foram encontrados, teriam flagrado o carro procurado pela polícia e que teria envolvimento com o crime.
Durante o flagrante, o rapaz foi questionado sobre o crime. Ele justifica que teria terminado o relacionamento porque ‘havia acabado a química entre eles’.
Identificação
Conforme o delegado Mateus Crovador, que atendeu o caso, na noite de segunda (26), já foram pedidas para a empresa de segurança as imagens que mostram um carro nas imediações onde os corpos foram encontrados em chamas. Os corpos não foram identificados.
“Agora, o papiloscopista está hidratando o corpo para tentar fazer a identificação papiloscópica. Se a gente não conseguir, tem que ser feita a coleta de material genético, como a arcada dentária”, finalizou o delegado.
Um vigia que faz a segurança do local disse ao Midiamax que localizou os corpos após ver uma grande quantidade de fumaça saindo da região. Ao verificar o que estava ocorrendo, encontrou a mulher e o bebê em chamas. Ele ainda relatou que o cheiro de diesel estava muito forte.
Ainda conforme o vigia, ele teria visto uma caminhonete de cor preta na região, antes de encontrar os corpos carbonizados. Segundo o vigia, a perícia da Polícia Civil teria contestado a morte da mulher pelo fogo, dizendo que ela estaria com o pescoço quebrado.
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