Na manhã desta quinta-feira (7), durante a Operação Ferro-Velho, mais de 100 policiais foram as ruas de Campo Grande, empenhados no combate do comércio ilegal de cobre. Cerca de 68 estabelecimentos foram alvos da ação e três pessoas foram presas.
Conforme o balanço divulgado durante a coletiva de imprensa no 10º BPM (Batalhão da Polícia Militar), 114 estabelecimentos, denominados como ferro-velhos, foram mapeados. Assim, pela manhã 68 foram vistoriados, sendo que 20 estavam fechados – não havia ninguém trabalhando -, diante da situação, 48 foram alvos e em três deles foram encontradas irregularidades.
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“Nosso trabalho se desenvolveu com as inteligências monitorando esses locais e hoje realizamos essa operação”, explica o tenente-coronel Valdemir da Silva Andrade, comandante do 10º BPM.
Em um dos estabelecimentos já conhecido pelos agentes, localizado na avenida Tamandaré, três pessoas foram presas, sendo dois proprietários e um funcionário. Além disso, foram apreendidos 220 quilos de fios de cobre, 20 tampas de bueiro e um revólver calibre 38 com quatro munições.
Nos outros dois comércios, na rua Tomaz Edison e bairro Mário Covas, não foram encontradas irregularidades, somente a inexistência de registro de entrada e saída dos cobres. Assim, ninguém foi preso.
Os presos foram encaminhados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) Centro, onde serão autuados por porte ilegal de arma de fogo e receptação. Já o local foi multado em R$ 20 mil.
Assinatura do vendedor
O advogado dos detidos, Fernando Menin, disse que todo material comprado pelo estabelecimento tem a assinatura do vendedor, afirmando que o material é lícito. “É tudo documentado”. Não há informações de quantos estabelecimentos foram alvo da ação e nem o total de material apreendido.
Operação
A terceira edição da Operação Ferro-Velho contou com o apoio de 101 agentes da Polícia Militar, Polícia Militar Ambiental, Polícia Civil e Guarda Civil Metropolitana. Cerca de 46 viaturas estiveram rodando pelas ruas de Campo Grande.
O delegado Edílson dos Santos Silva, diretor do departamento de Polícia Civil de Campo Grande, explicou sobre a pena sobre atuação para quem pratica furto e receptação culposa.
“Quem pratica o furto simples tem pena de um a quatro anos e pode ser acrescida de 1/3 se for praticado durante o período noturno. O furto qualificado, que é quando ocorre à noite e com a participação de duas ou mais pessoas, aumenta a pena de 2 a 8 anos. A receptação culposa de um a quatro anos mais multa. A receptação dolosa, quando tem ciência de que é produto de crime, o autor está sujeito a pena de 3 a 8 anos”, explicou.



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