O crime organizado na fronteira deve arcar com prejuízos de 26 milhões de dólares. O cálculo foi divulgado nesta sexta-feira (21) pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) após 10 dias da Operação Nova Aliança, que é desencadeada na região de fronteira do Paraguai com o Mato Grosso do Sul.
As ofensivas contra roças de maconha controladas por facções criminosas envolvem agentes paraguaios e também efetivos da Polícia Federal do Brasil, que também forneceu helicópteros para auxiliar no mapeamento das áreas de plantio.
Após uma operação conjunta de 10 dias entre a Senad e a Polícia Federal, com apoio do CODI-FTC e do Ministério Público, foi concluída a erradicação de cultivos e a eliminação de bases de tráfico de drogas em áreas florestais do Departamento de Amambay.

Utilizando helicópteros da Força Aérea Paraguaia e da Polícia Federal Brasileira, equipes táticas invadiram e eliminaram 289 hectares de plantações de cannabis, além de 12.200 quilos da droga e 57 acampamentos.
Essas ações permitiram que aproximadamente 879 mil quilos de maconha fossem retirados de circulação, representando um prejuízo econômico para as estruturas criminosas de aproximadamente 26 milhões de dólares.
No entendimento da coordenação da Nova Aliança, o dinheiro decorrente das vendas de drogas também é utilizado para financiar atos violentos na área de fronteira.