Policiais civis da 1ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã em operação com a Polícia Civil de São Paulo deram cumprimento a um mandado de busca, apreensão e mandado de prisão em Ponta Porã, cidade a 313 quilômetros de Campo Grande. De acordo com a polícia, a ação faz parte da Operação “18k”, que investiga o roubo de joias avaliadas em R$ 1 milhão, ocorrido em dezembro de 2024, no bairro Jardim Ouro Verde, em Presidente Prudente (SP).
Segundo a polícia, a investigação apontou que a vítima, um idoso de 73 anos e comerciante de joias, foi até a casa de uma mulher para oferecer os acessórios. Ao estacionar em frente à residência e descer do carro, foi surpreendido por dois homens que chegaram em outro veículo. Os assaltantes roubaram uma bolsa contendo joias avaliadas em R$ 1 milhão e o celular da vítima. Durante a ação, o idoso entrou em luta corporal com um dos suspeitos e acabou sendo agredido com uma coronhada. Na fuga, um dos criminosos ainda efetuou um disparo de arma de fogo.
Ainda de acordo com a polícia, o crime foi premeditado com base em informações privilegiadas obtidas por um dos investigados, que tinha proximidade com uma pessoa conhecida da vítima. Após o roubo, os suspeitos fugiram e se esconderam em diferentes localidades, incluindo as cidades de Pirapozinho (SP) e Ponta Porã (MS). Denominada “18k”, a operação cumpriu cinco mandados judiciais de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados. Três desses mandados foram cumpridos em Presidente Prudente, um em Pirapozinho e outro em Ponta Porã.
Em Ponta Porã, os policiais prenderam um dos suspeitos, de 29 anos, em cumprimento ao mandado de prisão. Ele foi flagrado em posse de um veículo Fiat Pulse com sinais de adulteração e registro de furto em São Paulo, resultando também em sua prisão por receptação e adulteração de sinal identificador de veículo. Já o segundo suspeito, de 39 anos, que trabalha como corretor de imóveis, foi preso em seu local de trabalho, em Presidente Prudente.
Na operação também foi apreendido o veículo utilizado no roubo e obteve provas testemunhais que confirmam a participação dos suspeitos. Os investigadores solicitaram acesso aos dados dos celulares apreendidos, com o objetivo de aprofundar as apurações e identificar outros possíveis envolvidos na ação criminosa.