Ryan Victor Alencar Silva, de 22 anos, e Wellington da Silva Bernardo, de 29 anos, foram a júri popular na manhã desta quarta-feira (14), pela morte de Gabriel Jordão no dia 1º de fevereiro de 2023, no bairro Moreninhas, em Campo Grande. Na frente dos jurados, Wellington negou a participação no crime, e disse ter sido acusado por seus antecedentes criminais.
Sem a presença de testemunhas, o júri aconteceu somente com a declaração dos réus. O primeiro a depor foi Ryan Silva, conhecido como ‘Amarelinho’, ele disse que não era próximo da vítima, mas que haviam discutido devido a uma ex-namorada de Gabriel. Inclusive, a vítima teria passado em frente ao condomínio de Ryan, no final de 2022, e efetuado diversos disparos.
“O Gabriel estava na frente da casa da namorada, na calçada, e eu fui resolver a briga que tinha tido em 2022. Só que ele estava com a arma na cintura, e quando ele apontou (a arma) foi que começou os disparos”, contou Ryan. Ele disse que estava portando uma pistola calibre 38, e contou com a ajuda de outro amigo para disparar contra Gabriel.
Após o depoimento de Ryan, foi a vez de Wellington, conhecido como ‘Tantan’, contar a sua versão dos fatos. Durante toda a sua fala, ele negou a participação neste crime. “Eu estava em casa já, fiquei sabendo uns 30, 35 muitos depois que o crime aconteceu, porque o pessoal no bairro começou a falar sobre o acontecido”, explicou o réu.
Segundo ele, a acusação é devido aos seus antecedentes criminais e, por isso, teriam envolvido ele no crime. “Acho que porque eu já cometi outros crimes, eles julgam a gente de uma forma que a gente não é mais. O que fiz no meu passado, ficou no meu passado”, afirmou Wellington.
Relembre o crime
Gabriel foi executado no dia 1º de fevereiro de 2023 com vários tiros na Rua Baguari. Os atiradores passaram uma vez na rua e voltaram.
Então, um deles desceu do Pálio armado com uma pistola 9 mm, atirando. Neste momento, Gabriel correu e tentou entrar em uma residência que estava com o portão fechado.
Em seguida, ele correu novamente e tentou se esconder em casa, mas acabou alcançado. Com isso, foi assassinado com diversos tiros, que atingiram cabeça, costas e pernas.
Logo após o assassinato, os autores fugiram. No bolso de trás do short de Gabriel, a polícia encontrou papelotes de droga. O rapaz já tinha passagens por tráfico de drogas e teria deixado a prisão em 2021.
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