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Polícia

No Dia dos Namorados, operação prende homens com histórico de violência doméstica

Operação Cilada faz referência à música que cita 'não era amor, era cilada'
Karina Campos, Lívia Bezerra -
operação cilada
Equipe também cumpriu a instalação de 60 tornozeleiras eletrônicas (Madu Livramento, Midiamax)

A (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) prendeu, nesta quinta-feira (12), , seis homens com mandado de prisão em aberto por violência contra mulheres. A Operação Cilada faz referência à canção Cilada, do Grupo Molejo, que cita na melodia a frase “não era amor, era cilada”.

Foram cumpridos seis mandados de prisão, sendo a maioria dos presos com idades entre 35 e 40 anos. Também foram cumpridas medidas de instalação de 60 tornozeleiras eletrônicas, em .

“Para que a mulher entenda o perigo de uma violência disfarçada de amor. A violência psicológica hoje que vemos com principal crime antecessor do se baseia em violência disfarçada de amor, zelo disfarçado de carinho. Mas tudo isso é o homem tentando dominar a mente daquela mulher”, diz Analu Ferraz, delegada da Deam.

cilada
Delegadas Fernanda Piovano e Analu Ferraz (Madu Livramento, Midiamax)

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Esses mandados cumpridos hoje são recentes, de apenas duas semanas. “Foram representações feitas pelas delegadas de polícia da Deam. Ressalto também a importância do romper o silêncio, pois é isso que permite o trabalho da Deam”, delegada Fernanda Piovano.

Questionada sobre qual perfil desses criminosos e vítimas, a delegada Rafaela Lobato ressalta que o agressor não tem um único perfil, ultrapassando também classes econômicas entre as vítimas e os autores.

“Temos vários perfis, desde aquela que não acredita que será resolvido, quanto aquela que não depende e rompe o ciclo, são as que mais nos procuram. Elas estão ou em processo, provavelmente, de despertar que vão buscar a polícia. Então, esse é um perfil que a gente tem mais contato, mas não é o único. Nós temos um imenso ciclo de pessoas e perfis diferentes. Então, tem aquelas que não confiam e não procuram e normalmente são as que os índices maiores de crimes acontecem e acabam chegando no feminicídio, porque a gente não tem, muitas vezes, a possibilidade de atuar antecipadamente”.

Além disso, a Deam revela que todas as vítimas denunciaram a violência e a maioria possui medida protetiva contra os agressores. O número de medidas protetivas solicitadas por mês é de 700, a mesma quantidade de boletins de ocorrência registrados na Deam.

“O índice e o número de medidas protetivas que temos deferidas solicitadas é absurdo, chega a ultrapassar 15 mil. Então, é um instituto que funciona, que tem freio em relação aos agressores e é um instituto que tem que ser validado e as mulheres têm que sentir que aquilo. Ali não é uma folha de papel, que realmente consegue fretar ou diminuir os índices de violência. Infelizmente, vão acontecer situações, não é o que queremos e esperamos, que a medida protetiva não vai conseguir fretar o agressor”, finaliza.

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