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Polícia

No 5º feminicídio do ano em MS, idosa é morta enforcada em Juti

Suspeito foi preso em flagrante caminhando às margens da BR-163 após o crime
Lívia Bezerra -
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Imóvel onde o corpo da vítima foi arrastada. (Reprodução: Polícia Civil)

Idosa, de 64 anos, foi morta enforcada e teve o corpo arrastado por um homem, de 35 anos, em Juti, a 311 quilômetros de Campo Grande, na manhã desta segunda-feira (24). O suspeito foi preso em flagrante caminhando às margens da BR-163 após o crime.

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Segundo publicado pelo Portal da Cidade Caarapó, o suspeito disse à polícia que a idosa queria manter relações sexuais com ele e o mesmo se negou. Em seguida, ele teria enforcado a idosa até a morte.

Após matar a idosa, o homem arrastou o corpo dela por cerca de 100 metros até um pequeno imóvel, quando a colocou em cima de um colchão. Depois, ele fugiu, trocou de roupas e seguiu caminhando pela BR-163, sentido ao município de Caarapó.

Diante das informações, a Polícia Civil foi acionada, mobilizou as equipes de Juti e Caarapó e localizou o suspeito caminhando às margens da rodovia. Logo que foi abordado, ele confessou o crime e foi preso em flagrante por feminicídio.

Idosa é a 5ª vítima de feminicídio em MS em 2025

A idosa é a 5ª vítima de feminicídio neste ano de 2025 em Mato Grosso do Sul. Antes dela, Karina Corim, a jornalista Vanessa Ricarte, Juliana Domingues e Mirielle Santos foram assassinadas. Os crimes ocorreram em Caarapó, Campo Grande, na comunidade indígena Nhu Porã e em Água Clara.

  • Mirielle foi morta pelo ex-marido em Água Clara no último sábado (22)

Segundo informações do registro policial, Mirielle e o ex-companheiro estavam em um quarto quando testemunhas ouviram os tiros. Depois disso, o irmão da vítima entrou na casa e encontrou a mulher ferida.

Ele contou à polícia que levou a irmã para o carro do suspeito e eles seguiram para o hospital da cidade. Em seguida, o acusado fugiu e deixou a caminhonete no local.

Em diligências na casa do acusado, policiais encontraram um pote plástico com várias munições de calibre .22 intactas. Já no quarto onde ocorreu o crime, foi encontrado um revólver calibre .38 municiado com seis cartuchos, sendo três deflagrados e os demais intactos.

  • Karina foi assassinada pelo ex-marido que tirou a própria vida em Caarapó

Karina Corim, ferida a tiros na cabeça pelo ex-marido, morreu no Hospital da Vida, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, na madrugada do dia 4 deste mês. A amiga de Karina, Aline Rodrigues, de 30 anos, também morreu. Este foi o 1º feminicídio de 2025 no Estado.

A mulher estava internada no hospital desde o fim de semana depois de Renan Dantas Valenzuela, de 31 anos, ir até o estabelecimento onde estava Karina e atirar contra ela e a amiga, em Caarapó, cidade a 276 quilômetros de Campo Grande.

Renan ainda colocou fogo na loja e depois atirou contra a própria cabeça, morrendo no local. Ele usou a arma do pai, que é policial militar, para cometer o crime. Renan não aceitava o fim do relacionamento. 

  • Jornalista Vanessa Ricarte foi morta pelo ex-noivo

A jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, servidora pública que trabalhava no MPT-MS (Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul) morreu na Santa Casa de Campo Grande na noite do dia 12 deste mês, vítima de feminicídio.

Ela foi esfaqueada em casa, no bairro São Francisco, pelo ex-noivo, o músico Caio Nascimento, que foi preso em flagrante logo após o crime. Vanessa foi esfaqueada três vezes na região do tórax e depois levada em estado gravíssimo à Santa Casa, onde veio a óbito.

  • Juliana foi assassinada com golpes de foice em comunidade indígena

Juliana Domingues, moradora da comunidade indígena Nhu Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, foi assassinada a golpes de foice, às margens da rodovia BR-163, na noite da última terça-feira (18).

Juliana foi assassinada após uma discussão com o companheiro, Wilson Garcia, de 28 anos. O crime aconteceu na frente do filho da vítima, um menino de apenas 8 anos.

Wilson fugiu logo após o crime para a aldeia Teykuê, em Caarapó, mas foi preso logo depois. À polícia, ele alegou que foi agredido pela mulher antes do crime.

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