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Polícia

‘Negócio familiar’: Operação contra grupo contrabandista de cigarros termina com uma pessoa presa

Houve também o sequestro de uma residência, além de diversos itens apreendidos
Layane Costa -
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A operação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (Divulgação, Polícia Federal)

A operação ‘Finis Actions’, deflagrada pela Receita Federal e pela Polícia Civil, apreendeu diversos itens, entre eles celulares, dinheiro em espécie e armas de um grupo criminoso envolvido no contrabando de cigarros do Paraguai para o . A ação foi realizada nesta terça-feira (11) e uma pessoa foi presa em flagrante.

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Ao todo, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Além disso, houve o de uma residência, além da apreensão de celulares (19), notebooks (1), rádio (1), veículos (10), cigarros (5 caixas), pneus (124), bolas de pneu (2), documentos, munições de calibre .380 (28), uma arma e R$ 3.600 em dinheiro.

O grupo alvo da ação é composto por pessoas com vínculos bastante próximos, podendo ser considerado uma espécie de “negócio familiar”. Segundo a Polícia Federal, eles agem desde 2022. O líder tem como braço direito sua companheira, que prestava apoio logístico e atuaria esporadicamente como batedora de cargas.

Especialização no contrabando para Mato Grosso

Conforme as investigações, a organização criminosa era especializada no contrabando de cigarros do Paraguai para o Brasil e na distribuição pelo país, especialmente para Mato Grosso. O esquema foi investigado e apurou crimes de contrabando e lavagem de dinheiro. A carga saía de Pedro Juan Caballero e seguia até a entrega para distribuição local, nas cidades dos estados de Mato Grosso, em Rondonópolis e Cuiabá.

O grupo criminoso usava entrepostos logísticos convenientemente instalados nas cidades de , Dourados e Nova Alvorada do Sul, de onde, posteriormente, eram distribuídos por meio rodoviário aos compradores.

Negócio familiar

A mãe do líder do grupo foi usada para a abertura de conta bancária, visando movimentar dinheiro em prol do grupo, e para ocultação dos bens adquiridos com recursos ilícitos. Já o pai do líder atuaria como gerente de uma loja, em nome de sua companheira, supostamente utilizada como entreposto pela organização e para dissimular a origem da fonte da renda familiar.

No escalão operacional, o grupo contava com motoristas e batedores. Esses eram responsáveis por atravessar a com as cargas, levando-as até a cidade de Dourados, onde seriam recolhidas e mantidas em residências até que fossem carregadas em veículos e destinadas a outros pontos da cadeia logística esquadrinhada.

Participaram da operação quatro auditores-fiscais e seis analistas-tributários da Receita Federal, além de 40 policiais federais.

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