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Polícia

Narcotraficante de Bonito é condenado a 27 anos de prisão e multa de quase R$ 100 mil 

Narcotraficante foi alvo da Operação Paraíso Marcado deflagrada pelo Gaeco em 2023 na Capital do Ecoturismo de MS
Lívia Bezerra -
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Quatro policiais militares também foram condenados em 2024. (Divulgação)

Considerado chefe de uma organização criminosa, um narcotraficante de Bonito, a 300 quilômetros de Campo Grande, foi condenado a 27 anos de prisão na última segunda-feira (17). 

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Segundo o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o narcotraficante foi alvo da Operação Paraíso Marcado em 2023, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado), na Capital do Ecoturismo de MS. 

Na época, ele foi preso por organização criminosa e tráfico de drogas, crimes ocorridos em 2017 e 2022. E na última segunda (17), o narcotraficante foi condenado a 27 anos de prisão e 1.796 dias-multa, totalizando aproximadamente R$ 90,8 mil. 

Além dele, outros três membros da organização criminosa foram condenados. As penas são de 24 anos e 6 meses; 14 anos e, por último, 5 anos de reclusão. 

Operação Paraíso Marcado 

As investigações apontaram que o narcotraficante é irmão de um traficante de peso conhecido nos anos de 1990, que foi assassinado em 2008 na cidade de Amambai. Após o assassinato, o irmão mais novo teria assumido a empreitada criminosa e nos últimos anos mudado para Bonito. 

Na época, o grupo que comandava o narcotráfico na região foi responsabilizado por posse de quase 3,5 toneladas de drogas. Entre 14 réus envolvidos na organização criminosa há um ex-vereador de Bonito, conforme o MPMS. 

Durante as investigações, houve a quebra de sigilos telemáticos que encontraram diálogos que comprovaram os crimes. Os diálogos foram localizados em grupo de mensagens instantâneas onde eram dadas as ordens aos integrantes. 

Foi descoberto ainda o apoio de quatro policiais militares, condenados em setembro do ano passado por integrar associação criminosa especializada em tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e lavagem de dinheiro.

Já os outros envolvidos tiveram o processo desmembrado. “Os outros envolvidos tiveram o processo desmembrado, com a decisão do magistrado responsável de sentenciar os três que estão presos e um que está foragido”, diz o MPMS.

Condenação de policiais militares

Em outubro de 2024, quatro policiais militares foram condenados por integrar associação criminosa especializada em tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e lavagem de dinheiro.

O total de pena para os quatro policiais chegou a 35 anos. A decisão foi unânime em rejeitar os argumentos das defesas. Um dos militares foi condenado a 10 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão. Já outro policial teve a pena de 15 anos e 11 meses de reclusão.

Outros dois policiais foram condenados, cada um a 5 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão. 

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