A mulher, de 22 anos, que responde pelo assassinato do próprio pai, Daniel Pereira de Souza, morto com uma facada no peito em Mundo Novo, a 463 quilômetros de Campo Grande, virou ré pelo crime nesta segunda-feira (31).
Daniel foi assassinado aos 47 anos, na noite do dia 17 deste mês, em sua casa. O crime ocorreu após uma discussão por causa de uma dívida. A filha foi presa logo depois.
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Na última sexta-feira (28), o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denunciou a mulher por homicídio qualificado pelo motivo fútil praticado contra ascendente. Também foi pedido que seja fixado na sentença um valor de indenização mínima para reparação dos danos causados pelo crime.
Após apresentar a denúncia, o MPMS também pediu que um familiar, que é menor de idade, seja ouvido por meio de depoimento especial como testemunha.
E nesta segunda-feira (31), a 1ª Vara da Comarca de Mundo Novo recebeu a denúncia do MPMS e designou para 26 de junho deste ano a audiência para colher o depoimento especial da testemunha menor de idade.
O crime
O crime aconteceu no bairro São Jorge e, segundo a denúncia do MPMS, a mulher teria ingerido bebidas alcoólicas naquele 17 de março e depois retornou para a casa com seu companheiro. Ao retornar, Daniel teria cobrado o companheiro de sua filha por empréstimos feitos ao casal.
A cobrança teria deixado a mulher enfurecida e logo iniciou-se uma discussão familiar. Então, o companheiro retirou a mulher do local e a levou até a casa deles para tentar cessar a discussão.
Contudo, a mulher teria se apossado de uma faca e retornado ao imóvel de seus pais, indo até o quarto de Daniel. Nisso, o companheiro tentou conter a mulher, mas ela desvencilhou-se e teria desferido um golpe de faca contra o pai, conforme a denúncia.
A polícia e o Corpo de Bombeiros foram acionados, e Daniel socorrido, mas chegou sem vida ao hospital.
Quando presa, a mulher disse que era estuprada pelo pai, mas o fato não foi confirmado pela polícia, que ainda vai investigar o crime. Apesar do fato não ter sido confirmado, Daniel tinha uma condenação por estupro de vulnerável contra a enteada, em 2006.
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