Mulher é detida por tráfico de pessoas após Choque encontrar 71 bolivianos presos em casa no Tijuca

A mulher já tinha inúmeras passagens pela polícia por corrupção de menores, tráfico de drogas, vias de fato, injúria, lesão corporal, entre outras

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Todos foram levados para a Polícia Federal no Aeroporto de Campo Grande. (Divulgação Batalhão de Choque)

Uma mulher de 35 anos foi presa e levada para a Polícia Federal por suspeita de tráfico de pessoas, após ela ser flagrada mantendo 71 bolivianos em cárcere em uma casa no bairro Tijuca, em Campo Grande.

A denúncia chegou ao Batalhão de Choque após uma pessoa, que se identificou como representante de imigrantes bolivianos, dizer que uma mulher estava mantendo alguns bolivianos em cárcere e exigindo a quantia de R$ 150 para que pudessem retirar suas bagagens e deixar o local.

As equipes então se deslocaram até a casa na Avenida Doutor Nasri Siufi, onde foi constatado que havia 71 cidadãos bolivianos, entre eles mulheres, idosos e crianças.

Questionados sobre o motivo de estarem ali, eles disseram que saíram da Bolívia com destino a São Paulo, e que a mulher era responsável pelo transporte deles de Campo Grande até o destino.

Contaram, ainda, que estavam aguardando o transporte desde as 23h de terça-feira (28), sem acesso a alimentos, água ou condições mínimas de descanso, já que o local não comportava tantas pessoas.

A mulher confirmou ser responsável pelo transporte dos bolivianos. Ela explicou que o grande número de pessoas ocorreu após o ônibus que faria o transporte deles, quebrar. Ela ainda explicou que havia alugado a casa às 17h de terça-feira (28).

Mulher nega acusações

Mesmo com a presença de todos, ela negou que o local fosse destinado a isso. Disse que a casa seria apenas para ela e os motoristas do ônibus. Sobre os alimentos, contou que seria responsabilidade dos próprios bolivianos.

Diante dos fatos, a equipe entrou em contato com a Polícia Federal e foi orientada a levar os bolivianos até a base da Polícia Federal no Aeroporto de Campo Grande para realizar os procedimentos cabíveis. 

A mulher e o boliviano que se identificou como representante dos imigrantes foram encaminhados à Superintendência da Polícia Federal para as providências.

Segundo o Batalhão de Choque, a mulher apontada como a responsável pelo crime já tinha inúmeras passagens pela polícia por corrupção de menores, tráfico de drogas, vias de fato, injúria, lesão corporal, entre outras.

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