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Polícia

MS está entre os estados que mais registraram mortes de LGBT+, aponta observatório

Campo Grande registrou cinco mortes em 2024
Layane Costa - Publicado em
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Bandeira LGBT
Bandeira LGBTQIA+ (Arquivo, Jornal Midiamax)

Mato Grosso do Sul está entre os estados da Federação que mais registram mortes de LGBT+. Isso porque o estado sul-mato-grossense ocupa atualmente o 15º lugar em número de mortes, seja por suicídio, homicídio, latrocínio ou até mesmo feminicídio, conforme revelam os dados do Observatório (GGB) Grupo Gay da Bahia, referentes ao ano de 2024.

O estado registrou sete mortes no ano passado, o que representa 2,41% das mortes no território nacional. No ranking por capitais, Campo Grande registrou cinco mortes, representando 5,62%.

Ainda segundo os dados, entre as capitais com os índices mais elevados de criminalidade anti-LGBT+, o município de Campo Grande ocupa a quinta posição no ranking. E, além disso, assume colocação quando se diz sobre as capitais mais violentas para a comunidade.

Comentários LGBTfóbicos em Mato Grosso do Sul

A ATMS (Associação de Travesti e Transexuais de Mato Grosso do Sul) procurou ajuda no MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) após comentários LGBTfóbicos sobre a travesti, de 22 anos, envolvida no caso em que o caminhoneiro Jeferson Pontes Barbosa, de 32 anos, morreu em um motel na Vila Taveirópolis, em Campo Grande.

Após as notícias veiculadas na imprensa, diversos internautas passaram a fazer comentários de ódio nas redes sociais pelo fato do caminhoneiro ter se encontrado com uma mulher trans, travesti. Por isso, na manhã desta segunda-feira (20), a Coordenadora Geral da ATMS, Mikaella Lima Lopes, foi até a 67ª Promotoria de Direitos Humanos protocolar uma denúncia.

“É inaceitável que, em momentos de dor e perda, algumas pessoas optem por propagar discursos de ódio e preconceito, desumanizando indivíduos e comunidades que já enfrentam tantas adversidades. Esses comentários não apenas ferem a memória da vítima e de seus entes queridos, mas também perpetuam um ambiente de hostilidade que afeta toda a comunidade LGBTQIA+”, diz trecho da publicação feita pela associação.

A denúncia foi protocolada após 12 dias da morte do caminhoneiro e em 24 horas do caso da travesti que teve 90% do corpo queimado por outras duas, na Vila Carvalho, em Campo Grande.

A intenção da denúncia é que os responsáveis pelos comentários sejam identificados e punidos. “Fomos à Promotoria de Direitos Humanos para exigir que os responsáveis por esses comentários sejam identificados e que medidas sejam tomadas para responsabilizá-los. Acreditamos que a justiça e a dignidade humana devem prevalecer sobre o ódio e a intolerância”, diz a ATMS.

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