Passou por audiência de custódia, no final da manhã desta segunda-feira (10), o motorista, de 46 anos, que causou um acidente com vários veículos durante uma fuga na Avenida Senador Antônio Mendes Canale, no bairro Pioneiros, em Campo Grande. O juiz decretou ao homem o pagamento de fiança no valor de R$ 7.590 para ser solto.
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O homem conduzia uma caminhonete Ford Ranger, visivelmente embriagado, quando teria colidido contra uma BMW próxima à rotatória da Coca-Cola. Na sequência, empreendeu fuga e colidiu contra uma motocicleta. Continuando na fuga, colidiu contra um Ford Fiesta. Momentos depois, perdeu o controle da direção, batendo em uma árvore e em um poste de iluminação no canteiro da via. Ainda, durante o capotamento, atingiu um Honda Civic que estava estacionado.
O caso ocorreu no último sábado (9), entretanto, o homem passou por audiência de custódia na manhã desta segunda-feira, onde o juiz de direito Valter Tadeu Coelho decretou a liberdade provisória do homem, mediante o pagamento de fiança no valor de R$ 7.590. Contudo, o valor ainda não havia sido pago.
“O reconhecimento da fiança é condição para a concessão da liberdade. Caso não seja efetuado no prazo de 10 dias, os autos deverão retornar para nova análise pelo juízo competente”, diz trecho da decisão.
Além do pagamento da fiança, o homem teve a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa por dois anos, além de ser obrigado a comparecer mensalmente em juízo e de ter a proibição de se ausentar por mais de oito dias de sua residência.
“Estava sendo ameaçado”
O motorista contou à polícia que fugiu porque estava sendo ameaçado e teria ficado com medo após o primeiro acidente, envolvendo a BMW.
Na delegacia, ele explicou que voltava para sua casa quando a BMW bateu na caminhonete que ele conduzia. Ao parar para ver o que havia acontecido, uma motocicleta apareceu e parou em frente à caminhonete.
Com medo, ele teria avançado em direção à moto.
Segundo informou, fez isso porque estava sendo ameaçado e acreditava que se tratava disso. Disse ainda que já sofreu três tentativas de homicídio porque trabalhou para um empresário investigado e acredita que querem fazer “queima de arquivo”.
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