Os seis integrantes da quadrilha que desviaram R$ 1,5 milhão de uma agência bancária em Campo Grande foram condenados a 38 anos de prisão, somando-se todas as penas dos envolvidos no crime. Em 2023, o gerente do banco forjou o sequestro.
A condenação do grupo foi publicada no Diário da Justiça desta terça-feira (1º). Patrick Pisone Loureiro foi condenado a 11 anos de prisão, Álvaro Silva de Almeida foi sentenciado a 15 anos de prisão. Já Caio Cesar Pereira, Natan Martins Moraes, Luciano Filgueiras Zarbetti e Frhançua Nunes Borges foram condenados a 12 anos de prisão.
Gerente de banco teria contato com integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que planejaram o crime.
Gerente forjou sequestro
Em depoimento no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), após a sua prisão no dia 11 de outubro de 2023, no bairro Nova Lima, em Campo Grande, o terceiro envolvido no sequestro de um casal de bancários, disse que o crime teria sido planejado em São Paulo por membros da facção que eram especialistas em invadir computadores.
JS do PCC (Primeiro Comando da Capital) de início negou sua participação no crime, mas depois confessou que ele seria responsável por manter contato com os integrantes faccionados de São Paulo, e que conheceu um dos membros no Guarujá, quando foi até o estado paulista para comprar roupas.
O membro da organização ainda revelou que o funcionário do banco conhecia um dos integrantes de longa data – El Tanque –, e que mantinham contato por e-mails funcionais do bancário, que teria sido cooptado pela organização criminosa para a participação no crime.
Ainda segundo JS do PCC, o bancário ganharia com as ações criminosas e já, inclusive, teria mandado prints de telas de computadores da agência para o integrante da organização.
De acordo com o depoimento, o bancário estava relutante em passar o cartão dele de acesso às contas bancárias, mas já havia revelado aos membros da organização a sua matrícula e tentado instalar um programa em seu computador para os autores terem acesso ao sistema do banco.
JS do PCC ainda revelou que também enviou e-mails para o bancário, mas era contra forjar o sequestro.
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