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Polícia

Justiça nega pedido e mantém audiência de acusado de matar corretora para fevereiro

Corretora foi assassinada em maio do ano passado no Jardim Centenário e acusado está preso desde a época do crime
Lívia Bezerra -
Fabiano negou ter planejado o crime e disse que houve uma ‘sequência de erros’. (Foto: Reprodução, Batalhão de Choque)

A Justiça negou o pedido da defesa e manteve a data da audiência de Fabiano Garcia Sanches – acusado de matar a corretora de imóveis Amalha Cristina Mariano Garcia – no Fórum de . A corretora foi assassinada em maio do ano passado e o acusado preso dias depois pelo

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Amalha morreu em uma casa na Rua Socorro, no Centenário, mas um guarda civil encontrou o corpo. Ele fazia treinamento às margens da MS-455, na região do bairro Jardim Los Angeles, na tarde do dia 21 de maio. Após o crime, o acusado se apossou do veículo da vítima, um Jeep Renegade.

No último dia 21, os advogados Flávio Teixeira Sanches e Karen dos Santos Sanches, que representam a defesa de Fabiano, solicitaram que a audiência fosse remarcada. Isso porque, segundo eles, não houve a quebra do sigilo telefônico.

Porém, a solicitação foi negada nessa quarta-feira (29). A decisão de indeferimento é do juiz de Direito Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande. Além do pedido de redesignação indeferido, o magistrado pontuou sobre a ausência do laudo da quebra de sigilo telemático alegada pelos advogados. 

“Indefiro o pedido de redesignação de audiência porquanto a ausência, por ora, do laudo da quebra do sigilo telemático não constitui óbice à continuidade da instrução processual, mormente porque há ainda a fase de produção probatória, se necessária, do artigo 402, CPP, sem prejuízo de se oficiar, novamente, à empresa para remeter o laudo”, determinou o juiz. 

Portanto, a audiência do caso está mantida para as 16h55 do dia 11 de fevereiro.

Fabiano foi denunciado pelo MPMS

O crime, segundo o MPMS (Ministério Público de ), ocorreu também na companhia de um indivíduo conhecido como ‘Fininho’.

Sob orientação de ‘Fininho’, de forma premeditada, Fabiano teria espancado a vítima com socos, chutes e tapas. Ainda, batido a cabeça da corretora contra a mesa de madeira e parede, fazendo com que ela perdesse a consciência.

Quando percebeu que ela ainda estava viva, o acusado teria desferido mais socos, chutes e golpes com pedra e pedaço de madeira, conforme a denúncia.

Depois, a dupla ocultou o corpo na rodovia.

Fabiano usou Jeep Renegade para buscar a esposa na rodoviária após o assassinato

Um guarda civil encontrou Amalha morta, enquanto ele fazia treinamento na região da MS-455, em Campo Grande. Assim, ele encontrou primeiro um par de sandálias e manchas e sangue. Ao entrar no mato, encontrou o corpo da vítima e acionou outras equipes.

Um dia depois, a bolsa e agenda da corretora foram encontradas na Rua Marques de Herval, próximo à MS-010.

Logo, a investigação apontou que Amalha saiu de casa por volta das 11h38 em seu carro para encontrar supostamente um ex-paquera, que lhe devia dinheiro. Posteriormente, a polícia descobriu que um homem estaria vendendo o carro da vítima por R$ 18 mil.

No dia 22 do mesmo mês, a polícia descobriu também que Fabiano usou o carro da vítima para buscar sua esposa na rodoviária e que ele estaria tentando negociar o carro com um dos chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Já no dia seguinte, a polícia encontrou o Jeep Renegade em um terreno. No carro havia impressões digitais de Fabiano e ele acabou preso pelo Batalhão de Choque.

À polícia, ele confessou o crime e disse que premeditou tudo no dia anterior com o comparsa para roubar o veículo. Dessa forma, Amalha foi atraída até a casa dele.

Assim que entrou no imóvel, o suspeito a rendeu e agrediu. Depois, colocou a vítima desacordada no porta-malas do carro e a levou até a rodovia. Então, o acusado voltou para a casa, lavou o imóvel e, por volta das 23h, ‘Fininho’ foi buscar o veículo.

Interrogatório

Durante interrogatório na delegacia, Fabiano disse que conheceu Amalha quando ela foi fazer a venda de um apartamento em dezembro de 2023. A mãe dele queria comprar uma casa.

Disse que não tiveram relacionamento, mas saíram juntos. Segundo ele, Amalha foi até a casa dele, pois precisava de ajuda. Lá começaram a discutir porque ela teria lhe acusado de a procurar quando precisava de dinheiro e disse que contaria para mulher dele.

Ele contou que a corretora avançou contra ele, que a empurrou. Nisso, ela bateu a cabeça e desesperado ele a colocou no carro. No depoimento, ele nega que tenha a matado para roubar o carro.

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