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Polícia

Justiça nega liberdade a estudante de medicina que matou corredora e marca audiência em Campo Grande

As audiências foram marcadas para abril e maio
Thatiana Melo -
Danielle foi morta aos 41 anos, enquanto praticava o esporte que mais amava. (Reprodução, Redes Sociais)

A Justiça negou o pedido de liberdade do estudante de medicina, que atropelou e matou a corredora Danielle Correa de Oliveira, de 41 anos, na MS-010, em Campo Grande, no dia 15 de fevereiro. Ele está preso desde o dia do crime.

A defesa havia entrado com pedido de revogação da prisão preventiva, mas nesta segunda-feira (10), o juiz Aluizio Pereira negou. “Com a nova tipificação deixou de ser culposo por ora e passou a ser dolo eventual, razão pela qual mudou o curso das investigações, o que justifica a manutenção da preventiva, deixando, a princípio, de ser um “simples acidente” como protagoniza a ilustre Defesa Técnica quando sustenta neste pedido homicídio culposo, tomando como base o indiciamento”, disse em sua decisão.

O juiz ainda relata sobre outros acidentes que acabaram em morte, no qual os autores tiveram a preventiva decretada. “Acresce-se que vários casos como este já se passaram pela 2⁠ª do , que pelas circunstâncias em que ocorreram não foram vistos como triviais acidentes de trânsito tanto que tipificados no dolo eventual e foram mantidas as prisões preventivas pelo TJ/MS e Tribunais Superiores, embora todos alegaram a não intenção de matar, foram crimes culposos, primários, etc, lembrando que alguns dos acusados também eram universitários, não possuíam antecedentes, com famílias constituídas”, relata.

As audiências foram marcadas para o dia 24 de abril, às 13h30, e dia 13 de maio, às 16h30, com oitiva das testemunhas de acusação e defesa e, se encerrada, interrogatório na mesma data.

Estudante de medicina chorou ao ouvir decisão de prisão

Vídeo da audiência de custódia no último domingo (16) mostra o estudante de medicina aos prantos ao ouvir a decisão do magistrado no Fórum de .

Nas imagens é possível ver o estudante de cabeça baixa e quando ouve a decisão do juiz vai aos prantos. Ele estava embriagado quando dirigia o carro e acabou atropelando Danielle, que treinava para uma maratona com um grupo, na MS-010.

João se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas era visível seu estado de embriaguez. O estudante utilizava uma pulseira de uma casa noturna localizada na Avenida Afonso Pena e, dentro do veículo, foram encontradas latas e garrafas de cerveja.

Motorista desorientado

A publicitária Gisele Dias praticava corrida com a vítima, e estava no grupo que treinava na manhã de sábado (15).

“Ele (o motorista embriagado) falava que estava indo para a casa dele, falava que morava em Campo Grande, outra hora ele falava que morava perto da Santa Casa, outra hora falava que morava perto do shopping, e a gente estava indo a Rochedo, estávamos a 7 km de Campo Grande”, detalhou a atleta.

“Ele (o motorista) estava muito distante de onde ele pensava que ele estava indo, totalmente sem noção de qualquer coisa”, completa Gisele.

“Não deveriam ser só crimes hediondos que deveriam ser inafiançáveis. Isso foi um crime hediondo, gente, precisa ser revisto isso. Não dá para a pessoa deliberadamente se embriagar, pegar o carro, sair, atropelar uma pessoa, matar uma pessoa, depois voltar para casa e seguir a vida dele. O rapaz, ele estava extremamente embriagado”, desabafou.

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