A 1ª Vara de Direitos Difusos e Individuais, através do juiz Ariovaldo Nantes Côrrea, marcou a audiência sobre os desvios milionários na gestão do ex-diretor da Agepen (Agência Estadual do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul).
Seis servidores foram denunciados por participação na fraude como desvio do dinheiro. O diretor na época, Deusdete Souza de Oliveira, Pedro César de Lima, diretor de finanças, Eliane da Silva, assessora presidência da Agepen, Maria Granja — chefe de divisão de compras, Roseli Ribeiro — núcleo de compras e Paulo Freire — almoxarifado.
A audiência de instrução e julgamento foi marcada para o dia 17 de junho às 14 horas. Conforme a denúncia do MPMS (Ministério Público Estadual) houve o pagamento de R$ 2,993 milhões por 11.430 colchões, mas, o almoxarifado teria registrado a entrega de apenas 2.793 unidades. Também houve desembolso de R$ 3,078 milhões com material de construção, que não teriam sido entregues.
“Em comparação aos itens de despesa liquidados após a saída dos denunciados da gestão AGEPEN, no ano de 2015, a diferença ultrapassou a casa dos R$ 15.000.000,008. Dentre os gêneros alimentícios houve uma redução de R$ 5.823.976,539; material de cama, mesa e banho, R$ 5.823.976,5310; material de cozinha, R$ 1.347.664,7211; e, por fim, em material de limpeza houve uma redução de R$ 3.670.308,7712”, segundo o MPMS.
Os desvios ocorreram entre 2014 e 2015.
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