Homem que matou travesti dento da cela do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande) na companhia de outro interno, já havia se envolvido em pelo menos outras duas confusões dentro de unidades prisionais de MS, em uma delas, ele cometeu outro assassinato.
Em agosto do ano passado, ele foi acusado de lesão corporal dolosa, após agredir outro detento no presídio de Dourados na companhia de outros três internos. A vítima teve corte na cabeça e estava ensanguentada, quando foi socorrida.
Os autores contaram que o homem estava querendo bater em outro interno na cela e estava chutando a porta da cela e por isso o agrediram.
Já em 2020, ele foi acusado de matar Valmir Pereira, de 38 anos, dentro do Presídio de Paranaíba. Ele e outro interno assumiram a autoria do crime. Confessaram, mas divergiram sobre quem foi o mentor.
Os agentes penitenciários foram informados da morte do interno por volta das 20 horas, quando a Polícia Civil também foi acionada. Perícia foi ao local e constatou que o detento foi morto por estrangulamento, além de golpes com pedaço de madeira.
A corda, uma ‘tereza’, e o pedaço de madeira foram apreendidos. Valmir estava em uma cela de RDD (Regime Disciplinar Diferenciado). Os autores haviam sido levados para tal cela no período da tarde.
Assassinato de travesti
Dandara Vick, de 34 anos, foi morta asfixiada. Equipe penal informou à polícia que os três estavam em isolamento e são homossexuais. A vítima foi encontrada com os pés e mãos amarrados e com uma toalha no pescoço – usada para asfixiar.
Aos policiais, os autores informaram que os três tinham desavenças e um deles, em ato de defesa, entrou em luta corporal com a vítima. Eles também informaram que os membros foram amarrados após o óbito. Na cela, a perícia encontrou objetos pontiagudos, que poderiam ter sido usados na luta.
“Matamos porque ele tentou nos esfaquear com um objeto pontiagudo”, teriam dito a um policial penal.
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