Juliano Perin Vanin, de 51 anos, que estava desaparecido após uma briga em casa no Jardim Tijuca, foi encontrado morto na última quarta-feira (12), na região da Vila Nhanhá, em Campo Grande. A família soube da morte somente nesta segunda-feira (17) após ser informada de que o corpo de Juliano estava no IML (Instituto Médico Legal).
O desaparecimento de Juliano ocorreu na noite da última segunda (10), quando ele teria brigado em casa, onde morava com a mãe, e saiu da residência. Então, os familiares rastrearam seu celular e recuperaram o aparelho em uma boca de fumo na Vila Nhanhá.
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Aos familiares, um usuário de entorpecentes disse que a vítima teria trocado o aparelho por cachaça e drogas. Logo, a família acessou a conta bancária de Juliano e notou que seu cartão foi usado em um supermercado no bairro Coronel Antonino. Contudo, como o homem não foi encontrado, a filha, de 23 anos, decidiu registrar boletim de ocorrência na delegacia.
Em contato com a reportagem do Jornal Midiamax, a filha confirmou que Juliano era pessoa com deficiência intelectual em decorrência de um acidente sofrido há cerca de dez anos. Por isso, segundo o boletim de ocorrência, ele tomava medicação controlada, mas quando entrava em crise, ingeria bebida alcoólica.
Após o registro da ocorrência, os familiares passaram vários dias procurando por Juliano, mas não o localizaram. E na quarta (12), a avó da filha da vítima foi avisada de que Juliano estava morto e seu corpo no IML.
Com isso, um outro familiar foi até o instituto, onde fez o reconhecimento. Lá, a família foi informada de que Juliano teria sido morto durante uma briga na região da Vila Nhanhá.
Ao Jornal Midiamax, a filha da vítima disse que a família está arrasada. Juliano trabalhava em um atacadista de Campo Grande e deixa cinco filhos. “Estamos arrasados. Tínhamos esperança, né?!”, desabafou a filha.
Por fim, ela afirmou que a Polícia Civil já tem conhecimento da morte de Juliano e o caso deve ser investigado.
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