Um cachorro da raça pitbull e vários galões de agrotóxicos foram encontrados abandonados em uma residência no bairro Monte Castelo, em Campo Grande. Os recipientes apresentavam marcas de mordidas de cão, o que indica que possivelmente o animal teve acesso aos produtos e risco de intoxicação.
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De acordo com o boletim de ocorrência, a proprietária do imóvel veio de Itajaí (SC) para reaver a casa após um desacordo comercial com o inquilino. A mulher foi até o endereço para fazer a vistoria no imóvel quando encontrou os objetos e os animais com sinais de abandono. Dentro da casa ainda foram encontrados objetos pessoais do antigo morador.
Em contato com o homem, ele relatou que estava viajando, mas não informou qual era o destino. A mulher, então, procurou a polícia civil para registrar o boletim de ocorrência. Ela foi orientada a buscar a PMA (Polícia Militar Ambiental) e aguardar junto com o advogado a chegada dos agentes.
Durante a vistoria, foram encontrados diversos galões de agrotóxicos e fertilizantes armazenados de forma irregular na varanda da residência, sem qualquer estrutura adequada de contenção, ventilação, sinalização de risco ou proteção contra o acesso de pessoas e animais.
O local trata-se de uma edificação urbana, não autorizada para o armazenamento de produtos perigosos, o que representa risco à saúde pública, ao meio ambiente e aos animais presentes.
No local foram encontrados 50 galões do fungicida Priori Xtra, 3 galões do fungicida Fox Xpro, 3 galões de fertilizantes diversos e 01 galão do produto Premio. Também foram encontrados 06 tanques plásticos da marca KUHN e 12 porta-bicos de pulverização com mangueiras, utilizados em equipamentos de aplicação de agrotóxicos.
De acordo com o registro policial, a exposição e vulnerabilidade do animal aos produtos reforça a negligência na guarda dos produtos e agrava a situação ambiental e sanitária constatada.
Foi constatado que os materiais eram mantidos em local inadequado e nenhuma nota fiscal ou documento que comprove a origem dos itens. Os agrotóxicos permanecerão sob fiel depositário no local, até que sejam recolhidos por revenda autorizada, conforme orientação da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal). Por estarem dentro do prazo de validade, o órgão orientou que os insumos fossem mantidos sob guarda até que, no dia seguinte, seja providenciado o recolhimento.
O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.
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