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Polícia

Estudante de medicina que atropelou e matou corredora ganha liberdade em Campo Grande

Gisele estava com um grupo treinando corrida quando foi atropelada
Thatiana Melo -
Dani foi morta aos 41 anos, enquanto praticava o esporte que mais amava (Reprodução, Redes Sociais)

O estudante de medicina que atropelou e matou a corredora Danielle Correa de Oliveira, de 41 anos, na MS-010, em Campo Grande, no dia 15 de fevereiro deste ano, ganhou a liberdade, nesta sexta-feira (21). Ele estava preso desde o dia do crime.

No dia 11 de março, a Justiça havia negado um pedido de liberdade impetrado pela defesa. Mas, nesta sexta (21), o estudante ganhou a liberdade, com medidas cautelares: “Concedo a liberdade provisória para responder ao processo em liberdade, sob o compromisso de comparecer sempre que necessário aos atos do processo, de não mudar de residência sem prévia permissão da autoridade processante ou ausentar-se por mais de 8 (oito) dias de sua residência sem comunicar ao juízo.

Diante das particularidades do caso, necessária, ainda, a suspensão da habilitação para condução de veículo automotor, proibido o Paciente, sob as penas do art. 312, parágrafo único, do CPP, de dirigir veículo automotor durante o curso do processo e de frequentar bares e estabelecimentos congêneres, onde se promova a venda e consumo de bebidas alcoólicas”, diz a decisão.

O caso já tem audiências marcadas para o dia 24 de abril, às 13h30, e dia 13 de maio, às 16h30, com oitiva das testemunhas de acusação e defesa e, se encerrada, interrogatório na mesma data.

Estudante de medicina chorou ao ouvir decisão de prisão

Vídeo da audiência de custódia, que ocorreu no dia 16 de fevereiro, mostra o estudante de medicina aos prantos ao ouvir a decisão do magistrado no Fórum de Campo Grande.

Nas imagens, é possível ver o estudante de cabeça baixa e quando ouve a decisão do juiz vai aos prantos. Ele estava embriagado quando dirigia o carro e acabou atropelando Danielle, que treinava para uma maratona com um grupo, na MS-010.

João se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas era visível seu estado de embriaguez. O estudante utilizava uma pulseira de uma casa noturna localizada na Avenida Afonso Pena e, dentro do veículo, foram encontradas latas e garrafas de cerveja.

Motorista desorientado

A publicitária Gisele Dias praticava com a vítima, e estava no grupo que treinava na manhã de sábado (15).

“Ele (o motorista embriagado) falava que estava indo para a casa dele, falava que morava em , outra hora ele falava que morava perto da Santa Casa, outra hora falava que morava perto do shopping, e a gente estava indo a Rochedo, estávamos a 7 km de Campo Grande”, detalhou a atleta.

“Ele (o motorista) estava muito distante de onde ele pensava que ele estava indo, totalmente sem noção de qualquer coisa”, completa Gisele.

“Não deveriam ser só crimes hediondos que deveriam ser inafiançáveis. Isso foi um crime hediondo, gente, precisa ser revisto isso. Não dá para a pessoa deliberadamente se embriagar, pegar o carro, sair, atropelar uma pessoa, matar uma pessoa, depois voltar para casa e seguir a vida dele. O rapaz, ele estava extremamente embriagado”, desabafou.

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