Emílio foi agredido dias antes de ser morto enforcado, queimado e enterrado no quintal da própria casa
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Emílio Vilalba, morto enforcado, queimado e enterrado no quintal da própria casa na Mata do Jacinto, em Campo Grande, teria sido agredido dias antes. A descoberta do corpo foi na manhã de terça-feira (11), mas a vítima foi assassinada durante o fim de semana.
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Os suspeitos, de 20, 23 e 29 anos, foram presos logo após a descoberta do corpo por equipes da PM (Polícia Militar), 3ª Delegacia de Polícia Civil, com apoio do GOI (Grupo de Operações e Investigações). Um adolescente de 16 anos foi apreendido.
Durante depoimento na delegacia, o adolescente teria dito que há alguns meses, Emílio teria desferido golpes de faca contra um dos suspeitos. Ele ainda revelou que há cerca de dois ou três dias antes do assassinato, dois comparsas já teriam agredido a vítima.
Após a suposta agressão, o grupo foi até a casa de Emílio no fim de semana para ‘acertar’ as contas, segundo teria informado o adolescente à polícia. Após o depoimento, o menor foi levado para a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), enquanto os outros suspeitos permanecem na 3ª DP.
Ainda na terça-feira (11), o delegado Reges de Almeida pediu pela prisão preventiva dos suspeitos. Eles aguardam por audiência de custódia, onde o magistrado deve analisar a legalidade da prisão, se deve ser concedida a liberdade ou se os suspeitos continuarão presos.
Grupo premeditou crime
Durante interrogatório na 3ª Delegacia de Polícia Civil, inicialmente, os suspeitos tentaram colocar toda a culpa no adolescente.
Porém, depois o menor teria se arrependido e decidiu revelar toda a dinâmica dos fatos, assim como os três suspeitos, segundo explicou o delegado Reges durante coletiva de imprensa.
Na delegacia, um dos suspeitos contou que Emílio teria atentado contra a vida dele em maio do ano passado. Com isso, ele e os comparsas planejaram o assassinato da vítima.
O grupo se reuniu para decidir como seria o crime e na madrugada de segunda-feira (10) foram até a casa de Emílio. Ao chegar no imóvel, os suspeitos enforcaram a vítima até a morte, depois a colocaram em um colchão coberto com um lençol.
Em seguida, os suspeitos levaram Emílio para o quintal da casa, onde atearam fogo. Contudo, começou a exalar um forte odor no ambiente e o grupo decidiu enterrar Emílio, cobrindo seu corpo com folhas e plásticos que haviam no terreno.
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Desavença
No início da tarde de terça-feira (11), o Jornal Midiamax já havia noticiado que uma desavença teria motivado o assassinato. Segundo o boletim de ocorrência que a reportagem teve acesso, um homem de 48 anos acionou a polícia após a companheira de Emílio o procurar.
Na ocasião, ela disse que seu companheiro havia sido morto e que o corpo estaria na casa. Com isso, o homem foi até o imóvel e encontrou Emílio soterrado sob folhagens e terra.
Logo que a PM (Polícia Militar) chegou ao local, equipe encontrou o corpo em estado de decomposição. Assim, a Polícia Civil também foi ao imóvel.
Em seguida, os policiais entraram na casa para apurar os fatos, quando encontraram uma mulher, de 41 anos, e o esposo, de 23, em um dos cômodos.
Questionados, apenas a mulher disse que o crime teria ocorrido durante a madrugada, entre domingo (9) e segunda-feira (10). Afirmou também que os autores teriam uma desavença contra a vítima.
Ainda, a mulher disse que um dos autores batia no peito e dizia em alto e bom tom “que a bronca era dele”, afirmando que ele seria o autor do crime, conforme o registro policial.
Descoberta do corpo
Informações preliminares passadas ao Jornal Midiamax são de que os criminosos queimaram e depois enterraram. Eles enterraram a vítima nos fundos da casa, que, segundo informações da polícia, seria um ponto de drogas.
Conforme informações, três homens teriam ido até a casa, que teria grande fluxo de usuários de drogas, e assassinado Emílio.
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