Em julgamento pela acusação de matar Augusto Medina, em fevereiro de 2020, em Campo Grande, o réu, José Carlos de Souza Torres, disse, nesta quarta-feira (4), que desferiu os golpes em legítima defesa. Ele foi ouvido na 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum da Capital.
O julgamento estava marcado para acontecer no dia 9 de maio de 2025, no entanto, foi adiado por documentos inconclusos. Conforme os autos, a sessão foi adiada porque “o laudo pericial realizado no acusado está pendente e se encontra no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal)”.
Quase um mês depois, José Torres sentou-se no banco dos réus e confessou ter desferido os seis golpes de faca que mataram o comerciante Augusto Medina. “Eu não sei se ele estava alterado, porque já veio falando ‘Não era para você vir me cobrar’ e me levantou pela gola da blusa”, afirmou o acusado.
Conforme o relato de José, eles não eram amigos, os dois moravam na região conhecida como ocupação da Homex, e ele costumava comprar itens na conveniência de Augusto. No dia do crime, o acusado estava na casa do irmão e teria ido até o estabelecimento comprar refrigerante e bebida alcoólica.
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“Eu bati no portão e esperei ele abrir, fiquei sentado do lado de fora esperando ele aparecer. Ele demorou um tempo, achei que estava dormindo”, afirma. Durante seu relato, José contou que Augusto apareceu alterado, ‘espumando’ pela boca.
A vítima teria partido para agredir José, segurando-o pela gola da blusa. Para se defender, o réu teria pulado uma mureta, momento esse que ele e Augusto caíram no chão. “Ele não queria me soltar de jeito nenhum, quando caímos eu acho que a faca caiu da cintura dele”, contou.
Segundo seu relato, José não se lembra de como pegou a faca e desferiu os golpes. O homem afirmou que, após a agressão, saiu correndo e abandonou a faca em uma área próxima do local do crime.
Quatro dias após o assassinato, o réu procurou a DPGE (Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul) e marcou uma data para se apresentar à delegacia. Até a data de seu julgamento, José responde pelo processo criminal em liberdade.
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