Duas pessoas são presas por deixar travesti com 90% do corpo queimado após discussão em boate de Campo Grande

Vítima está em estado grave na Santa Casa

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(Nathalia Alcântara, Midiamax)

Duas travestis, de 22 e 35 anos, foram presas por tentar matar outra travesti queimada na madrugada de domingo (19) na Vila Carvalho, em Campo Grande. A vítima teve 90% do corpo queimado e está em estado grave na Santa Casa.

Segundo apurado, durante a discussão, que ocorreu em uma boate, houve uma briga generalizada e a vítima teria arrancado o mega hair e tomado o aparelho celular de uma das autoras.

Tempo depois, a dupla foi até a casa da vítima e ateou fogo na residência. Segundo a delegada que atendeu ao caso, Cynthia Gomes, as duas foram até um posto de combustível na região para comprar gasolina e depois se dirigiram até a casa da vítima, onde atearam fogo.

A vítima foi tirada da casa em chamas por testemunhas. Tempo depois, a dupla ainda retornou ao local do crime, segundo ela, para tentar reaver o que havia sido levado pela vítima.

Ainda conforme a delegada, vítima e autoras se conheciam das ruas, mas não tinham amizade.

Familiares da vítima chegaram à delegacia e informaram o endereço das suspeitas. A polícia foi até o local, que funciona como pensão para travestis no bairro Amambaí, e as prendeu.

A princípio, a informação é de que a mandante do crime seria outra pessoa, que inclusive já havia ameaçado a vítima anteriormente, porém duas presas confessaram o crime.

Crime

Aos policiais, uma testemunha relatou que estava na frente de sua residência quando viu a autora chegando na casa da vítima com um galão de gasolina, momento em que ela começou a despejar o líquido por baixo da porta, pelas frestas e ainda jogou pelas escadas do imóvel. Na sequência, fechou uma porta de grade e ateou fogo, fugindo do local.

Essa testemunha controlou as chamas e retirou a vítima, que estava queimada, do local. Contudo, a autora do incêndio retornou minutos depois.

Uma segunda testemunha relatou aos policiais que conseguiu identificar a autora como uma travesti também. Isso porque, na noite anterior, em uma boate, a vítima e a autora teriam se desentendido por questões relacionadas aos serviços de prostituição.

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