O Policial Militar que matou Sandro Jorge Paulo Netto, na noite desta segunda-feira (28), em Anastácio, a 134 quilômetros de Campo Grande, disse em depoimento que a dívida que terminou em assassinato seria de R$ 10 mil. Sandro foi morto a tiros na frente da esposa após a discussão durante a cobrança.
Na delegacia, o militar contou que Sandro havia emprestado dinheiro no valor de R$ 10 mil e quando foi questionado sobre o pagamento, Sandro teria se tornado agressivo, adotando um comportamento ameaçador. Na noite do crime, ele disse que foi se defender de Sandro quando ocorreu o disparo.
Já a esposa de Sandro relatou na delegacia que ficou desempregada, há cerca de 1 ano e acabou pegando dinheiro emprestado com a esposa do policial, que também é militar. Ela disse que pegou emprestado o valor de R$ 4 mil e pagava de juros R$ 1.200. Ainda conforme a mulher, durante os pagamentos passou a ser ameaçada pelo policial.
O crime
Sandro foi assassinado com um tiro no tórax na frente de sua esposa quando o militar acompanhado da mulher foi cobrar uma dívida da companheira de Sandro. Assim, ocorreu uma discussão e o policial disparou um tiro contra a vítima.
Logo após o assassinato, o policial se entregou na delegacia. Já a esposa do autor, que também é PM, não foi localizada. Ainda de acordo com informações, Sandro havia deixado o presídio no dia 7 de abril.
Ele usava tornozeleira eletrônica. Em 2021, ele já havia sobrevivido a uma tentativa de homicídio.
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