O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido) deve deixar o estado de Mato Grosso do Sul nas próximas horas. Isso porque o parlamentar foi liberado na tarde deste sábado (12) do Presídio Federal de Campo Grande e já está sendo monitorado por meio da tornozeleira eletrônica.
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A soltura ocorreu após a decisão do ministro Alexandre de Moraes nessa sexta-feira (11). O despacho autorizava a prisão domiciliar para Brazão, que vinha apresentando vários problemas de saúde.
Brazão é um dos acusados de matar, em 2018, a vereadora Marielle Franco e o seu motorista Anderson Gomes. O parlamentar ficou preso por cerca de um ano.
Após deixar o Presídio Federal, Chiquinho foi encaminhado para a UMMVE (Unidade Mista de Monitoramento Virtual Estadual), onde colocou a tornozeleira eletrônica e já está sendo monitorado. Agora, ele deverá cumprir a pena em prisão domiciliar no Rio de Janeiro.
Com a prisão domiciliar, o ministro impôs diversas restrições e obrigatoriedades ao deputado:
- Uso de tornozeleira eletrônica;
- Proibição de postar em redes sociais;
- Proibição de se comunicar com outros envolvidos no caso;
- Proibição de dar entrevistas a qualquer meio de comunicação;
- Chiquinho Brazão poderá receber visitas apenas de seus advogados, alguns familiares e pessoas previamente autorizadas pelo STF.
Prisão de Chiquinho em Campo Grande
Com um aparato policial reforçado por agentes da Polícia Federal, Polícia Militar e policiais penais federais, o deputado federal Chiquinho Brazão chegou a Campo Grande, em 27 de março de 2024, para ser encaminhado ao Presídio Federal.
Cerca de 15 policiais fizeram a escolta do deputado até o Presídio Federal. A prisão aconteceu em 24 de março, em uma operação da Polícia Federal, no caso de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro, assassinada com o motorista Anderson Gomes em 2018. Já o irmão de Chiquinho foi transferido para Porto Velho.
O delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de participar do crime, ficará encarcerado em Brasília. Chiquinho e o irmão são apontados na investigação como mandantes da morte de Marielle. Já Rivaldo Barbosa teria protegido os suspeitos.
Além dos homicídios, o trio também responde pela tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. Auxiliam na operação a Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e a Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
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